Jaqueline Mocellin Publisher do OBemdito

Jair Bolsonaro teve pré-síncope, vômitos e queda de pressão, informa defesa

Deslocamento emergencial ao hospital é permitido, desde que STF receba atestado

Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
Jair Bolsonaro teve pré-síncope, vômitos e queda de pressão, informa defesa
Jaqueline Mocellin - OBemdito
Publicado em 16 de setembro de 2025 às 20h29 - Modificado em 16 de setembro de 2025 às 20h32

A defesa de Jair Bolsonaro enviou nesta terça-feira (16) ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, um relatório médico sobre a saúde dele. O ex-presidente passou mal no período da manhã e deixou a prisão domiciliar para ir ao Hospital DF Star, em Brasília. Os policiais penais que fazem o monitoramento de sua residência foram responsáveis por conduzir o político à unidade de saúde.

De acordo com o cardiologista Leandro Echenique, Bolsonaro apresentou episódio de mal-estar, pré-síncope e vômitos com queda da pressão arterial. A pré-síncope ocorre quando a pessoa tem a sensação de que vai desmaiar. Normalmente está acompanhada de tonturas, náuseas, calafrios e fraqueza.

Ao deixar sua casa para realizar o atendimento de emergência, Bolsonaro não descumpriu a decisão de Alexandre de Moraes que determinou a prisão domiciliar. Ele pode ir ao hospital em caso de emergência. Porém, deve enviar ao do Supremo Tribunal Federal (STF) um atestado médico no prazo de 24 horas após o atendimento.

No último domingo (16), Bolsonaro passou por um procedimento na pele e por exames que constataram quadro de anemia. Essas informações constam no boletim médico divulgado pelo hospital.

Prisão 

Desde o dia 4 de agosto, Bolsonaro cumpre prisão domiciliar por determinação do ministro. A medida cautelar foi definida no inquérito no qual o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, e o próprio Bolsonaro são investigados por atuarem junto ao governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para promover medidas de retaliação contra o governo brasileiro e ministros do Supremo, entre elas, o cancelamento de vistos e a aplicação da Lei Magnitsky. 

Na semana passada, por 4 votos a 1, a Primeira Turma do STF condenou Bolsonaro e mais sete réus na ação penal da trama golpista pelos crimes de crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado. 

(Informações: Agência Brasil)

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