Rudson de Souza Publisher do OBemdito

Homem que matou universitário morre no hospital após ser baleado por policiais

Osvaldo Júnior, de 33 anos, estava internado desde 19 de agosto após confronto com PMs

Osvaldo dos Santos Pereira Júnior foi baleado após ameaçar pessoas com facas (Foto Redes Sociais)
Homem que matou universitário morre no hospital após ser baleado por policiais
Rudson de Souza - OBemdito
Publicado em 30 de setembro de 2025 às 12h58 - Modificado em 30 de setembro de 2025 às 13h10

Morreu nesta segunda-feira (29), na UTI da Santa Casa de Maringá, Osvaldo dos Santos Pereira Júnior, de 33 anos. Ele estava internado desde 19 de agosto, quando foi baleado por policiais militares do 4º Batalhão após invadir uma unidade do Sesi, que presta serviços de medicina do trabalho na cidade.

Segundo a Polícia Militar, Osvaldo teria ido ao local para realizar um exame demissional, portando duas facas. Dentro do prédio, assediou duas mulheres e ameaçou um homem que tentou intervir.

De acordo com o tenente Eduardo Cortez, a equipe policial foi acionada e encontrou o suspeito em uma sala com um psicólogo. “Quando os policiais chegaram, pediram para que ele se levantasse e saísse. Nesse momento, ele sacou as facas e partiu em direção à equipe”, relatou o oficial.

Diante da situação, os militares efetuaram disparos. Osvaldo foi socorrido inicialmente por funcionários do Sesi e, posteriormente, pelo Samu, sendo intubado e encaminhado em estado grave ao hospital, onde permaneceu por 40 dias até a morte. Testemunhas relataram que ele apresentava comportamento alterado, falas desconexas e sinais de uso de drogas.

Histórico de violência

Em março de 2019, Osvaldo invadiu um pensionato na Zona 7, em Maringá, armado com uma faca, e atacou estudantes que estavam dormindo. Dois jovens conseguiram escapar, mas o universitário Orivaldo José da Silva Filho, de 22 anos, foi morto no local.

Durante a ocorrência, o agressor tentou invadir outros cômodos e perseguiu vítimas pelas ruas, sendo contido pela Polícia Militar. Investigações apontaram que mensagens em seu celular faziam menções a “terrorismo religioso”, “alienígenas” e “extraterrestres”.

Julgamento e absolvição por doença mental

O caso teve grande repercussão. Em 2021, a Justiça concluiu que Osvaldo sofria de doença mental e não tinha plena capacidade de compreender a gravidade de seus atos. Ele foi absolvido e teve internação determinada em hospital de custódia para tratamento por três anos.

(OBemdito com informações do Plantão Maringá)

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