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Descarte irregular de agulhas e seringas assusta moradores: Vigilância orienta sobre destinação

Apenas neste mês, a Covisa já recebeu três denúncias de descarte irregular de seringas e agulhas em calçadas e vias públicas

Fotos: Assessoria PMU
Fotos: Assessoria PMU
Descarte irregular de agulhas e seringas assusta moradores: Vigilância orienta sobre destinação
Redação - OBemdito
Publicado em 24 de julho de 2024 às 17h55 - Modificado em 24 de julho de 2024 às 17h55
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Diante do crescente volume de denúncias e reclamações da população quanto ao descarte incorreto de resíduos hospitalares, em especial de materiais perfurocortantes (seringas e agulhas), a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) da Secretaria Municipal de Saúde faz um alerta: além de colocar em risco a saúde de pessoas e animais que transitam nas vias públicas que os resíduos são descartados inadequadamente, os responsáveis podem ser denunciados por crime ambiental e estão sujeitos à imposição de penalidades, no caso de estabelecimentos.

Apenas neste mês, a Covisa já recebeu três denúncias de descarte irregular de seringas e agulhas em calçadas e vias públicas – uma na área central, próximo à agência do INSS, e outras em bairros como o Jardim das Garças e o Parque Riviera. Caso se depare com esta situação, o cidadão deve entrar em contato com a Vigilância em Saúde, pelo fone (44) 3906-1145.

A orientação aos pacientes que fazem uso contínuo de medicação injetável é solicitar em sua Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência um recipiente (caixa apropriada) para desprezar o material perfurocortante e, quando estiver no limite de sua capacidade, entregar no posto de saúde.

“Para os estabelecimentos prestadores de serviços de saúde, que são geradores deste resíduo, é importante observar o que diz a norma regulamentadora NR32 e dar a destinação correta ao material, com a contratação de empresa especializada. O gerador é quem deve destinar corretamente esse tipo de resíduo”, informa a coordenadora da Covisa, Maristela de Azevedo Ribeiro.

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Os resíduos de serviços de saúde têm características diferenciadas que demandam cuidados especiais. Além do risco de contaminação em pessoas que tenham contato com esses materiais, ele também é prejudicial ao meio ambiente e um risco para os garis, caso sejam dispensados em meio ao lixo orgânico ou junto com materiais recicláveis.

Após o suo, as seringas e agulhas podem ser armazenadas dentro de uma garrafa PET e entregue em um posto de saúde para a destinação adequada. “O problema é que estão jogando a céu aberto, em locais totalmente impróprios. A Vigilância Sanitária não tem veículo nem estrutura para esse tipo de coleta, pois não faz esse serviço. Quando recebe denúncia, o município providencia o recolhimento emergencial e tenta identificar o autor do descarte ilegal, para ser responsabilizado. Mas a apuração é difícil”, completa Maristela.

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Portanto, é fundamental seguir as orientações da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para evitar problemas e também a aplicação de multas e demais penalidades. Para garantir um descarte adequado dos materiais é preciso separar o lixo comum dos contaminados. Resíduos produzidos por laboratórios e hospitais podem ser classificados nas seguintes categorias: potencialmente infectantes; resíduos químicos; rejeitos radioativos; resíduos comuns; e materiais perfurocortantes.

Cada grupo oferece um tipo de risco e requer uma destinação diferenciada. Portanto, separá-los é fundamental para que seja dado o encaminhamento correto a cada um deles. Feito isso, o gerador de resíduos deve fazer o descarte nos locais adequados, utilizar sacos ou embalagens resistentes, observar os cuidados no manejo e contratar uma empresa de coleta especializada.

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(Reportagem: Assessoria PMU)

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