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Força Nacional está em Guaíra para atuar no conflito envolvendo indígenas e agricultores

A Força Nacional de Segurança Pública está em Guaíra para atuar na terra indígena do povo Avá-Guarani após conflitos que […]

Foto: Divulgação Polícia Militar
Foto: Divulgação Polícia Militar
Força Nacional está em Guaíra para atuar no conflito envolvendo indígenas e agricultores
Redação - OBemdito
Publicado em 16 de janeiro de 2024 às 13h50 - Modificado em 16 de janeiro de 2024 às 13h50
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A Força Nacional de Segurança Pública está em Guaíra para atuar na terra indígena do povo Avá-Guarani após conflitos que ocorreram a partir da última última quarta-feira (10). Desde então quatro pessoas ficaram feridas, sendo três indígenas e o caseiro de uma propriedade.

O Conselho Indigenista Missionário informou que as três vítimas feridas por tiros foram hospitalizadas e aguardam por cirurgia. Outro indígena foi atingido de raspão. 

As denúncias são de que a ação violenta foi organizada por fazendeiros da região. Os Avá-Guarani passam por um longo processo de regularização fundiária, que chegou a ser cancelado na justiça a pedido da prefeitura de Guaíra.  

Segundo a missionária Marina de Oliveira, ele foi retomado pela atual presidenta da Funai, Joenia Wapichana. O Ministério dos Povos Indígenas esteve no local dos ataques, nesta semana, e conversou com lideranças e com a Polícia Federal.  

Em dezembro, os Avá-Guarani realizaram ações de retomada dentro de duas das 18 tekohas, que são aldeias da terra indígena. Eles passaram a sofrer agressões por parte de não indígenas. Nos dias 23 e 24 de dezembro, outros quatro indígenas já haviam sido atacados por uma milícia rural. 

Em nota e em um vídeo publicado em redes sociais, a prefeitura de Guaíra, no Paraná, informou que recebeu a visita do secretário de Segurança Pública do estado, junto com representantes das polícias Federal, Civil, Militar para discutir melhorias na segurança. Foram citadas “pessoas feridas”, mas em nenhum momento a questão “indígena” foi comentada na nota ou na fala do prefeito Heraldo Trento. 

O governo do Paraná marcou nova reunião, nesta terça-feira (16), em Curitiba, sobre o caso. 

(OBemdito e Agência Brasil)

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