Foto: Danilo Martins/Obemdito

Umuarama

Dança, esporte e autoestima: prática do pole dance atrai homens e mulheres em Umuarama

Estúdio Planet Pole Dancing desmistifica prática e tem alunos de toda região

Foto: Danilo Martins/Obemdito
Dança, esporte e autoestima: prática do pole dance atrai homens e mulheres em Umuarama
Aline Reis
OBemdito
25 de julho de 2021 17h29

Ao som de Anitta o digital influencer Caio Coimbra e as instrutoras de pole dance Vivi Arcanjo e Samantha Oyama receberam a equipe de reportagem de OBemdito para falar da prática, que tem atraído cada vez mais pessoas em Umuarama e região.

Vivi trabalha como estilista, é formada e nutrição e há quatro anos conheceu o pole dance durante uma feira em São Paulo. Depois de ser treinada por especialistas – incluindo Carlos França, do Cirque de Soleil – começou a atender em casa, em Umuarama.

O público é predominantemente feminino e com o aumento do número de alunas foi necessário ampliar o espaço do estúdio, que hoje funciona no Piemont II, fundos da Prefeitura.

Ex-aluna de Vivi, Samantha, que é publicitária, chegou ao pole dance para melhorar a saúde física. Apesar de dançar há muitos anos, ela precisava adquirir mais força e conseguiu isso através do pole dance. “O pole dance trabalha 100% do corpo e você adquire consciência corporal”, explica. A dedicação à prática levou Samantha a se tornar também instrutora no estúdio, que hoje atende mais de 60 pessoas.

TODO CORPO DANÇA

A mística em torno do pole dance inspira sensualidade, mas a prática está para além disso. “Por incrível que pareça, a maioria das alunas chega aqui buscando mais autoestima, perder a timidez, confiança e empoderamento”, menciona Vivi.

Muitas pessoas têm receio por causa do corpo – mulheres gordas, por exemplo, mas o pole dance não tem impedimentos. “Todo corpo dança, temos alunas com diversos biotipos, homens e crianças aqui no estúdio”, conta Samantha.

Um dos homens é Caio Coimbra, que além de digital influencer é dançarino. Ocupar um espaço geralmente permeado por mulheres trouxe uma nova experiência de musicalidade para ele. “Uma palavra para definir o pole dance? Liberdade”, comemora.

Há um mês ele compartilha a rotina das aulas com os milhares de seguidores no Instagram e tem percebido a curiosidade acerca da rotina de treinos.

“Existe um tabu sobre o homem perder a masculinidade por praticar pole dance, então acho que quebrei isso”, defende Caio.

FAZ BEM PARA SAÚDE

Assim como outra prática esportiva o pole dance traz benefícios à saúde tanto física quanto mental. A socialização entre os praticantes – respeitadas as devidas normas de segurança sanitária em virtude da pandemia do novo coronavírus – garante também troca de experiências e cria conexões.

“Eu me apaixonei pelo pole dance, virou religião mesmo, e me ajuda inclusive no meu lado profissional de marketing”, destaca Samantha.

Para quem deseja praticar é possível fazer uma aula experimental gratuita para conhecer as nuances da prática. As mensalidades variam entre R$ 90 a R$ 230, conforme o número de aulas semanais.

Para conhecer o Instagram do estúdio basta clicar aqui.

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