Moradores de Altônia são vítimas de ‘golpe da paquera’ e delegado faz alerta
Uma das vítimas que registrou o boletim de ocorrência perdeu R$ 4.100 e a outra R$ 500
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Pelo menos dois moradores de Altônia foram vítimas do ‘golpe da paquera’ nos últimos dias e o Delegado de Polícia Civil Reginaldo Caetano faz um alerta sobre o fato. Também conhecido como ‘golpe da donzela’, o crime pode ter feito muitas outras vítimas na cidade, tendo em vista que a maioria tem vergonha de registrar o ocorrido.
O delegado elaborou uma publicação e solicitou sua divulgação nas redes sociais. O texto diz que “o perfil Facebook ‘Natalia Zibart’ é golpe. O Golpe da Paquera ocorre assim: a jovem do Facebook faz contato com homens pelo messenger, se adicionam no whatsapp e trocam fotos de partes íntimas”.
A publicação segue: “Depois um homem se dizendo pai da jovem faz contato e exige dinheiro que seria para pagar tratamento psicológico ou coisas que ela quebrou quando o pai pegou seu telefone e viu as conversas de cunho sexual. Alega que a jovem é adolescente menor de 14 anos. Também entra um falso policial acusando a vítima de pedofilia e exigindo dinheiro para engavetar o caso”.
A nota do delegado finaliza informando que: “A vítima, por ter mandado foto de partes íntimas e medo de a família saber da história, cede e faz PIX nas contas indicadas pelos estelionatários. O perfil ‘Natalia Zibart’ tem muitos amigos em Altônia e já fez várias vítimas”.
ATENÇÃO
OBemdito conversou com Reginaldo Caetano na tarde desta quarta-feira (26). O delegado disse que estão acontecendo muitos casos na cidade relacionados a este perfil e duas vítimas registraram o crime. “Esse golpe não é tão novo e ocorreu em outras regiões também. Tivemos outros registros anteriores com outros perfis. Existem casos que as vítimas sequer registram pela vergonha”, explicou Caetano.
Uma das vítimas que registrou o boletim de ocorrência perdeu R$ 4.100 e a outra R$ 500.
ORIENTAÇÃO
O delegado orienta que as pessoas que caírem em golpes como esse devem sempre registrar o crime. Ele disse que a maioria das vítimas é composta por homens comprometidos (casados ou com namorada).
“Por isso os estelionatários sempre conseguem algo, pois as vítimas temem que a esposa/companheira fique sabendo. Os estelionatários entram no Facebook e veem o relacionamento da pessoa”, comenta.
O crime pode ser registrado na Polícia Militar. Porém, quando possível, a recomendação é que o registro seja feito na Polícia Civil, onde podem ser captados mais dados que podem auxiliar na investigação, tais como conversas do WhatsApp, comprovantes de PIX, entre outros.
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