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Saúde

Higienização das mãos: só a solução alcoólica é o suficiente?

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Higienização das mãos: só a solução alcoólica é o suficiente?
Redação
OBemdito
13 de maio de 2022 07h08

Todos os anos, em 5 de maio é celebrado o Dia Mundial de Higienização das Mãos e pode surgir a pergunta: apenas a solução alcoólica é o suficiente para mantê-las limpas? Não. Quem explica é a enfermeira especialista em Controle de Infecção Hospitalar da Uopeccan de Cascavel, Marisa Preifz: “quando as mãos estão visualmente sujas, a gente deve usar água e sabão. Quando não estiverem sujas, é possível usar preparações alcoólicas, em gel ou espuma”.

Isso, porque, com a pandemia da Covid-19, tornou-se comum encontrar soluções alcoólicas em todos os ambientes fechados. No entanto, elas são medidas emergenciais, para quando não se tem acesso facilitado a água e sabão. Ou seja, um não dispensa o uso do outro.

E a limpeza correta das mãos segue sendo a medida mais simples e eficaz na prevenção das infecções e da disseminação de microrganismos entre profissionais da saúde, pacientes e acompanhantes, conforme reforça a enfermeira.

Dessa forma, o Hospital do Câncer Uopeccan segue as 5 normas da OMS para a higienização correta das mãos: antes de tocar o paciente, antes da realização de procedimento limpo/asséptico, após o risco de exposição a fluidos corporais ou excreções, após tocar o paciente e após tocar superfícies próximas ao paciente.

Para que todos os profissionais realizem a higienização correta, periodicamente a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) da Uopeccan realiza atividades lúdicas com os colaboradores, especialmente aos da assistência direta. Além disso, em todos os dispensers de papel toalha do hospital é possível encontrar cartazes com informações de como lavar as mãos corretamente.

Com redução dos casos de Covid, a higienização das mãos deve ser reduzida?

Não! Apesar da redução dos casos de Covid-19, a higienização das mãos é um hábito para a vida toda, como explica a enfermeira, Marisa Preifz: “é a medida mais barata e eficaz de prevenir infecções dentro do ambiente hospital e outras doenças, como gripes, diarreia, doenças gastrointestinais, não é só a questão hospitalar”.

Ela ainda lembra: as mãos devem ser limpas em diversos momentos: antes de comer, quando chegar em casa de um local público, antes de preparar um alimento.

Zero adornos

Tanto em Cascavel, quanto em Umuarama, o hospital segue a norma de zero adornos para os profissionais que têm contato direto com os pacientes. “É muito importante não ter nenhum acessório no ato de higienização das mãos, porque o adorno mascara os microrganismos, que podem ficar escondidos por baixo da aliança, do relógio e serem levados de um paciente ao outro”, explica a enfermeira Marisa Preifz.

Campanha

De acordo com recomendação interna da Uopeccan, uma das metas é utilizar 15 ml de álcool por paciente/dia e, como forma de reforçar o uso, durante a semana de Higienização das Mãos, o CCIH, em conjunto com o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), apresentará o indicador de consumo de álcool nos setores, em especial das alas de internação do paciente, fazendo uma ligação entre a limpeza das mãos, o consumo e as infecções do setor.

(Assessoria Uopeccan)

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