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Fuzil de policial da Força Nacional que foi subtraído por indígenas em Terra Roxa é recuperado

A Delegacia de PF em Guaíra encaminhou a arma de fogo à perícia, colheu depoimento dos policiais e vai instaurar inquérito

Foto: Sou Agro
Foto: Sou Agro
Fuzil de policial da Força Nacional que foi subtraído por indígenas em Terra Roxa é recuperado
Redação - OBemdito
Publicado em 6 de setembro de 2024 às 20h08 - Modificado em 6 de setembro de 2024 às 21h09
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A Polícia Federal (PF) confirmou que o fuzil subtraído da Força Nacional de Segurança Pública por indígenas foi recuperado na tarde desta sexta-feira (6). As informações são do site Sou Agro. A confirmação foi oficializada por meio de nota encaminhada à imprensa.

“Após negociações conduzidas pela Polícia Federal, Força Nacional de Segurança Pública, Funai, o MPF/PR e Representante do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, a arma de fogo foi devolvida em meados da tarde de hoje. A Delegacia de Polícia Federal em Guaíra/PR encaminhou a arma de fogo pertencente à FNSP à perícia, colheu o depoimento dos policiais da FNSP e instaurará inquérito policial para apuração dos fatos em questão”.

Sobre o conflito, o texto da Polícia Federal relembrou o caso. “Na manhã desta data, policiais da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) que faziam o patrulhamento ostensivo em Fazenda localizada na área rural de Terra Roxa/PR, após evitarem confronto entre indígenas e funcionários da fazenda, foram atacados por indígenas os quais subtraíram uma arma de fogo”.

A invasão da Fazenda Brilhante ocorreu em 7 de julho e, desde então, já houve várias tentativas de retirar os indígenas do local, entre elas pedidos de reintegração de posse e negociações envolvendo a PF, a Funai, a Itaipu Binacional, o Tribunal de Justiça do Paraná e outros órgãos. Comerciantes e agricultores de Terra Roxa fizeram protestos e cobraram do governo que a situação seja resolvida. Inclusive uma comissão foi formada para intermediar o conflito, que até o momento segue sem solução. No mês de agosto uma decisão judicial interrompeu as reintegrações de posse.

A Polícia Militar do Paraná emitiu uma nota sobre a situação. Confira abaixo na íntegra:

“O Governo do Estado lamenta, novamente, a escalada de violência que vem acontecendo na região, devido as ocupações de indígenas a diversas áreas produtivas. Desde o início do conflito, a Secretaria de Estado da Segurança Pública reforçou o policiamento com equipes especializadas do Batalhão de Polícia de Choque, Batalhão de Polícia Militar da Fronteira e patrulhamento aéreo.

Em reuniões com os ministros da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, no final do mês de julho, o governador Ratinho Junior já havia reforçado a necessidade de buscar respostas rápidas às invasões indígenas nas cidades que fazem fronteira com o Paraguai.

Ao saber do ocorrido, o governador Carlos Massa Ratinho Junior acionou o secretário Nacional de Segurança Pública, Mario Luiz Sarrubbo, do Ministério Justiça e Segurança Pública, e reiterou a preocupação do Governo do Paraná com a situação. Por se tratar de povos indígenas, a responsabilidade da intermediação é do Ministério da Justiça, Funai e Polícia Federal.

O Governo do Estado reitera o compromisso com a segurança dos envolvidos e vai reforçar ainda mais o policiamento nessas áreas. Mas destaca que é necessária uma solução o quanto antes para o problema, visando à integridade da população”.

(OBemdito e Sou Agro)

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