Sicred
Instituto Nossa Senhora Aparecida
Redação Publisher do OBemdito

Agricultores e comerciantes protestam em frente a fazenda invadida por indígenas em Terra Roxa

Na última segunda-feira os proprietários da fazenda Brilhante entraram com pedido de reintegração de posse

Fotos: Divulgação
Fotos: Divulgação
Agricultores e comerciantes protestam em frente a fazenda invadida por indígenas em Terra Roxa
Redação - OBemdito
Publicado em 16 de julho de 2024 às 17h40 - Modificado em 16 de julho de 2024 às 17h40
Gastro Umuarama
Atlanta Pneus

Centenas de pessoas se concentraram em um protesto pacífico contra invasões de áreas produtivas em Terra Roxa. O ato aconteceu na manhã desta terça-feira (16/7), às margens da PR-496, em frente a fazenda Brilhante, que na tarde do domingo (7/7) foi invadida por um grupo de pessoas que se apresentam como indígenas.

Segundo o produtor rural Altair de Pádua, o objetivo foi chamar a atenção das autoridades para o clima de instabilidade vivido no município. “Nosso direito de propriedade está sendo violado. Queremos dormir com tranquilidade, sabendo que no dia seguinte vamos poder continuar semeando e colhendo, cumprindo a nossa vocação”, disse Pádua, que é ex-prefeito da cidade.

Os agricultores levaram caminhões e tratores. O trânsito ficou lento por algumas horas, mas nenhum incidente foi registrado. A Polícia Militar acompanhou de perto o protesto.

Na última segunda-feira (15/7) os proprietários da fazenda Brilhante entraram com pedido de reintegração de posse. A expectativa é que o Poder Judiciário se manifeste a qualquer momento. A fazenda é considerada produtiva.

Esta não é a primeira invasão em Terra Roxa, o que eleva a tensão entre os produtores e os comerciantes, que alegam prejuízos constantes. Os indígenas reivindicam 25% das terras do município, alegando direitos do marco temporal.

O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou a tese do marco temporal para a demarcação de terras indígenas. Por maioria de votos, o Plenário decidiu que a data da promulgação da Constituição Federal (5/10/1988) não pode ser utilizada para definir a ocupação tradicional da terra por essas comunidades.

Os produtores de Terra Roxa denunciam que pessoas carentes do Paraguai, com ancestralidade indígena, estão sendo usadas por movimentos organizados na tentativa de obter vantagem ilícita. “Essas pessoas são iludidas diante de uma promessa que não existe. Estão servindo de massa de manobra. Nós não aceitamos essa situação e pedimos providências urgentes das autoridades”, disse um líder rural.

Whatsapp Image 2024 07 16 At 17.28.31(1)
Whatsapp Image 2024 07 16 At 17.28.31(2)
Whatsapp Image 2024 07 16 At 17.28.32

Participe do nosso grupo no WhatsApp e receba as notícias do OBemdito em primeira mão.