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Delegado destaca papel de familiares da adolescente como ‘heróis’ no caso Ísis

Eles ofereceram suporte para a jovem quando ela descobriu a gravidez

Foto: Reprodução/Redes Sociais/RICtv
Foto: Reprodução/Redes Sociais/RICtv
Delegado destaca papel de familiares da adolescente como ‘heróis’ no caso Ísis
Redação - OBemdito
Publicado em 9 de agosto de 2024 às 22h32 - Modificado em 9 de agosto de 2024 às 22h32
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O delegado Matheus Campos, responsável pelas investigações do desaparecimento de Ísis Victória Miserski, uma adolescente de 17 anos desaparecida há mais de dois meses em Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná, fez uma revelação importante sobre o papel de três familiares da jovem. Segundo Campos, o tio, a tia e a prima de Ísis tiveram um papel heroico na proteção e apoio à jovem durante uma fase crítica.

Em suas declarações, o delegado explicou que a adolescente, ao descobrir a gravidez, procurou inicialmente ajuda de Marcos Wagner de Souza, o suspeito pelo seu desaparecimento. “O investigado, em vez de falar que não, vamos assumir, ou então que fariam um teste de DNA, o investigado também foi atrás desses remédios, desses métodos abortivos”, afirmou Campos, destacando que a intenção de Souza era interromper a gravidez.

Contrapõe-se a essa atitude a postura dos familiares de Ísis, que ofereceram suporte. “Enquanto o investigado ia atrás de métodos abortivos, a vítima procurou ajuda de pessoas de sua família. Existem três heróis e heroínas dentro desse caso. O tio da vítima é um verdadeiro herói, a prima da vítima é uma verdadeira heroína, e a tia da vítima também é uma verdadeira heroína”, disse o delegado.

Campos relatou que a jovem estava desesperada e confusa, e que a única preocupação dela era comunicar a mãe, que era religiosa. “No dia 6 ela já procurava por nomes bíblicos femininos. E infelizmente, no fatídico dia, cerca de uma hora antes do fatídico encontro, a última mensagem que ela mandou para a prima foi que ela não conseguia saber qual era o nome que ela ia dar pro filho”, explicou o delegado.

Segundo ele, a motivação do crime, classificada como uma qualificadora torpe, foi a pressão relacionada à gravidez, que originou graves consequências para a família de Ísis.

OBemdito com RICtv

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