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Hospital Cemil realiza primeira cirurgia de “ouvido biônico” em Umuarama

O implante funciona em conjunto por um sistema de duas peças

Fotos: Acervo/ Arquivo Pessoal
Fotos: Acervo/ Arquivo Pessoal
Hospital Cemil realiza primeira cirurgia de “ouvido biônico” em Umuarama
Redação - OBemdito
Publicado em 24 de maio de 2024 às 12h22 - Modificado em 24 de maio de 2024 às 12h22
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Ontem, dia 23 de maio de 2024, o otorrinolaringologista Dr. Diego Costa e sua equipe, realizaram a primeira cirurgia de implante coclear em Umuarama. Diferente dos aparelhos auditivos convencionais, que são dispositivos que fazem a amplificação do som, os implantes cocleares são indicados para pacientes que possuem um grau de surdez severo e profundo.

Nestes pacientes, a cóclea, que é uma parte importante do ouvido interno responsável pela audição, não funciona bem por não conseguir estimular as células que enviam sinais ao cérebro, que nos fazem interpretar o som. São nestes casos, que o a cirurgia do implante colear pode ajudar.

O especialista explica que o implante funciona em conjunto por um sistema de duas peças. Uma colocada através da cirurgia, internamente dentro do ouvido, e outra externa, ficando unidas por um imã. Assim, o som é transferido através dele, conseguindo estimular diretamente o nervo auditivo e resume: “é como se fosse um ouvido biônico, conseguindo substituir todo funcionamento do ouvido”, afirma Costa.

Além da cirurgia, é de suma importância que todo o tratamento seja acompanhado por um fonoaudiólogo. Neste caso, a fonoaudióloga Bruna Portilho foi quem o fez e continuará o acompanhamento, para que o paciente possa ter a adaptação do implante.

Nascido em Umuarama, o médico ressalta que independente do grau de surdez ou idade do paciente, ele precisa procurar um otorrinolaringologista ou fonoaudiólogo de sua confiança. “Existem 1,5 bilhão de pessoas com algum grau de surdez no mundo. E a sociedade precisa entender que a perda auditiva não pode esperar para ser tratada. Isso precisa ser levado a sério, pois ela é capaz de alterar toda estrutura e função cerebral, podendo levar a outras doenças, como depressão ou Alzheimer, além de ser cansativo e diminuir a qualidade de vida, podendo causar dificuldade de aprendizado, isolamento social, quedas e hospitalizações”, finaliza o especialista.

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