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Liga das Atléticas de Umuarama divulga nota de esclarecimento sobre ato racista no Joia

A Liga das Atléticas de Umuarama (LAU), organiza os Jogos Inter Atléticas (Joia), divulgou nesta quinta-feira (17) uma nota de […]

Foto Ilustrativa Arquivo Danilo Martins/OBemdito
Foto Ilustrativa Arquivo Danilo Martins/OBemdito
Liga das Atléticas de Umuarama divulga nota de esclarecimento sobre ato racista no Joia
Redação - OBemdito
Publicado em 17 de novembro de 2022 às 18h16 - Modificado em 17 de novembro de 2022 às 18h16
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A Liga das Atléticas de Umuarama (LAU), organiza os Jogos Inter Atléticas (Joia), divulgou nesta quinta-feira (17) uma nota de esclarecimento sobre o caso de racismo que teria sido registrado em uma partida da final do handebol feminino entre as atléticas Raposa (Educação Física da Unipar) e Duemtios (Engenharias da UEM Umuarama), no Ginásio de Esportes Mário Oncken.

Na nota, a LAU relata como a situação ocorreu e as medidas que foram tomadas, desde a suspensão do torcedor acusado de ter o comportamento racista, quanto as questões legais tomadas pela Liga. No texto a Liga também reafirmou o seu compromisso com o combate de qualquer ato de caráter discriminatório e racista.

A situação teria sido provocada por um torcedor da Duemtios, que fez gestos racistas para uma das jogadoras. Na quarta-feira (16), além das atléticas Raposa e Duemtios, a Universidade Paranaense (Unipar), através da coordenação do curso de Educação Física, se manifestaram sobre ocorrido. Todos repudiaram a situação e se comprometeram em combater tal prática que vai contra a dignidade humana.

Nota

O JOIA Umuarama vem, por meio deste, novamente informar e divulgar os fatos que chegaram ao conhecimento da organização na tarde da última terça-feira (15/11) durante a competição desportiva das atléticas na cidade de Umuarama.

Tendo em vista os últimos acontecimentos, muitas inverdades estão sendo divulgadas e falas estão sendo distorcidas, gerando ainda mais ódio entre atletas e o público em geral do JOIA Umuarama. Desde já, a LAU repudia qualquer ato de caráter discriminatório e racista, inclusive, estando à disposição na busca pela identificação e punição de eventuais agressores.

Pois bem. Durante a final da competição de handebol feminino ocorrida na última tarde desta terça-feira (15/11), chegou ao conhecimento da equipe de arbitragem e comissão organizadora a prática de atos racistas, na ocasião tomou-se conhecimento que referidos atos partiram exclusivamente de UM INDIVÍDUO, cuja autoria foi de pronto identificada, sendo de imediato realizada a expulsão deste do evento esportivo, bem como, repassada e dado todo suporte para a vítima tomar as providências cabíveis dentro do âmbito legal, ao passo que confirmada as acusações, manifestamos desde já para que seja punido nos termos da Lei.

Cabe ressaltar que o autor de tais atos está EXCLUÍDO de qualquer evento esportivo ou festivo relacionado à esta organização. Ressaltamos que as partes foram instruídas e auxiliadas a tomar todas as medidas cabíveis no âmbito legal.

A CO vem a público novamente lamentar e repudiar veementemente o episódio, afirmando que tal prática não condiz com os princípios educacionais e antirracistas da competição. A CO, ao tomar conhecimento do ocorrido, buscou esclarecimentos dos fatos e, após ouvir todas as partes, veio a deliberar sobre o assunto dentro daquilo que lhe era permitido de acordo com o Estatuto e Código Brasileiro de Justiça Desportivo.

Esclarecemos ainda, que na ocasião a Atlética Eng. UEM através de seu representante entrou em contato com seus advogados, que alegaram estarem sendo prejudicados e acusados de algo diferente do ocorrido, uma vez que não foi a torcida toda que proferiu sons racistas, sendo assim, foi solicitada uma nova reunião a qual seria discutida entre as duas partes envolvidas sobre o fato.

Após conversas em particular, os representantes das associações atléticas Engenharias UEM (Duemtios) e Educação Física Unipar (Raposa) retornaram à reunião arbitral, que acontecia em ambiente separado, para proferir a punição quanto a paralisação do jogo por conta do ato racista de um torcedor da Eng. UEM, a qual as duas, em conjunto, acharam pertinente, pois tais fatos foram praticados exclusivamente por um torcedor.

Segue o trecho abaixo:

“Os integrantes das atléticas Eng. UEM e EDUCA, chegaram abraçados no decorrer da reunião arbitral, e informaram que haviam chegado em um consenso de uma punição justa, Eng. UEM tomaria como punição de 8 pontos na classificação geral, bem como a restrição da torcida da Eng. UEM nas partidas de handebol feminino do próximo JOIA”, além de expulsão imediata do agressor e suspensão de sua participação nos próximos eventos organizados pela LAU.

Referida punição foi apresentada e aprovada unanimemente por todas as atléticas participantes da LAU. Foi esclarecido ainda, que tal punição decorreu da responsabilidade da atlética pelos atos de seus torcedores, tudo em decorrência do interrompimento da partida conforme estatuto, sendo assim a liga optou por unanimidade em concordar em relação a essa penalização, dando todo apoio e autonomia a atlética afetada, permanecendo a vontade desta, e consequente- mente de todas as outras que concordaram.”

Quanto aos atos racistas praticados durante o jogo de handebol feminino, exclusivamente por um torcedor, a LAU se solidarizou com a situação e se prontificou em dar todo suporte a vítima para que buscasse eventual punição do Autor na seara criminal, após o devido processo legal.

Salientamos que, foi oportunizado a todas as atléticas o direito de fala sobre o caso ocorrido, assim como foi relatado detalhadamente todos os fatos que a comissão teve conhecimento, todas concordaram com tudo o que foi falado.

Deste modo, informamos que tudo o que foi possível e estava a alcance da Comissão Organizadora foi feito, inclusive levando tais fatos ao conhecimento das autoridades policiais, após identificação do agressor, para que tome as medidas legais cabíveis.

A CO do JOIA Umuarama destaca por fim, que está de braços abertos aos atletas e torcida, buscando receber a todos da melhor maneira possível, se solidarizando com a vítima da agressão e repudiando veemente o ato praticado pelo agressor. Esclarecemos ainda, que atitudes racistas ou de qualquer outra natureza discriminatória não são bem vindas e devem ser punidas no âmbito judicial.

RACISMO É CRIME E DEVE SER PUNIDO

Atenciosamente Comissão Organizadora JOIA Umuarama

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