Levantamento aponta baixo índice de infestação predial pelo mosquito da dengue
Enquanto as atenções se voltam ao aumento dos casos de covid-19, elevando as preocupações da população e alertando para a […]
Enquanto as atenções se voltam ao aumento dos casos de covid-19, elevando as preocupações da população e alertando para a importância dos cuidados, uma boa notícia chega do setor de saúde: o índice de infestação predial (IIP) pelo mosquito transmissor da dengue em Umuarama ficou abaixo de 1%, de acordo com o primeiro Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (Liraa) realizado nesta semana pela equipe do Serviço de Vigilância em Saúde Ambiental.
A presença de larvas do mosquito em até 1% das casas visitadas é um percentual considerado aceitável pelos organismos de saúde pública.
No levantamento, realizado entre os dias 10 a 13 de janeiro, em 2.165 imóveis residenciais e comerciais, o índice geral de Umuarama ficou em 0,7% – considerado de baixo risco. Em 10 das 18 regiões que sediam unidades básicas de saúde não foram encontradas larvas (índice zero). Em seis UBS a infestação ficou entre 0,4% e 1,6% e apenas em duas unidades o índice foi mais elevado: 2,6% no Primeiro de Maio e 3% no Jardim Panorama.
Para uma análise mais apurada, a área urbana de Umuarama é dividida em 62 localidades. Em 53 desses pontos, referenciados por escolas, bairros, igrejas, praças e logradouros como Centro Cívico e Rodoviária, não foram encontradas larvadas do mosquito da dengue.
Já em nove pontos o índice de infestação variou de 1,6% a 9,1% – caso da região do Colégio Monteiro Lobato. Também houve altos índices na Igreja São Paulo e Jardim Colorado (8%), Jardim Verde Vale (5,5%) e Praça dos Xetá (5,3%).
Como as chuvas voltaram a ocorrer depois de um longo período de estiagem, embora em pancadas isoladas, o momento é de aumentar os cuidados. “O clima está quente e as chuvas estão acontecendo, por isso é importante fazer aquela vistoria no quintal e eliminar quaisquer recipientes que possam acumular água parada, como baldes, tinas, pneus, latinhas, brinquedos velhos e materiais recicláveis. Tudo deve ser bem armazenado e protegido da chuva”, alerta o chefe da Vigilância Ambiental, Carlos Roberto da Silva.
Conforme o último boletim de acompanhamento, são 21 os casos de dengue acumulados desde o início do período sazonal da doença – 17 autóctones (contraídos na cidade) e quatro importados. Sete suspeitas estão em investigação, aguardando exames, e 190 foram descartadas do total de 218 notificações registradas desde agosto passado.
Não houve casos graves nem mortes. A Secretaria de Saúde orienta à população que reforce os cuidados para eliminar focos e evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue.
(Assessoria PMU)