Último levantamento do ano aponta redução na infestação pelo mosquito da dengue
O Índice de Infestação Predial (IIP) por larvas do mosquito transmissor da dengue nos imóveis de Umuarama caiu de 2,4% […]
O Índice de Infestação Predial (IIP) por larvas do mosquito transmissor da dengue nos imóveis de Umuarama caiu de 2,4% para 1,2% conforme apurou o sexto Levantamento de Índice Rápido para Infestação pelo Aedes aegypti (Liraa), realizado nesta semana, entre os dias 6 a 8 de dezembro.
A queda de 50% pode ser atribuída ao trabalho intensificado pelos agentes de combate a endemias do Serviço de Vigilância em Saúde Ambiental, junto à população, e também à baixa incidência de chuvas entre as duas últimas sondagens.
Segundo as autoridades de saúde, o índice ideal é até 1% (baixo risco). Entre 1% e 3,9% a situação é considerada de médio risco. No Liraa anterior, das 61 localidades em que a cidade é dividida para a coleta de dados, 25 apresentaram IIP acima de 2% – o que elevou o índice geral do município para 2,4%.
Desta vez, no último levantamento do ano, 19 localidades tiveram índice de 1,3% a até 12% (caso do Parque Tarumã) e as 42 localidades restantes registraram índice zero. Além da situação mais crítica, também tiveram altos índices o Jardim Panorama (6,7%) e a região da Praça Portugal (5,9%). O Colégio Monteiro Lobato, Jardim Arco-Íris, Zona 3, Jardim Verde Vale, Alto São Francisco, Parque do Lago, Jardim Petrópolis, Jardim Cruzeiro e Parque Interlagos e Escola Paulo Freire tiveram percentuais entre 3% e 4,8%. Outras seis localidades marcaram de 1,3% a 2,9%.
Já na avaliação por Unidade Básica de Saúde (UBS), o Jardim Lisboa liderou o IIP com 3,3%, em 8 unidades o índice variou entre 1,1% e 2,2% (Panorama, Industrial, Vitória Régia, 1º de Maio, Jardim Cruzeiro, São Cristóvão, San Remo e Ouro Branco), enquanto cinco UBS tiveram índice zero e quatro ficaram abaixo de 1% (entre 0,5% e 0,8%).
O coordenador da Vigilância Ambiental, Carlos Roberto da Silva, informou que foram visitados 2.161 imóveis e em 25 deles os agentes encontraram focos de Aedes aegypti. “As equipes já iniciaram na tarde desta quinta-feira o trabalho nas áreas com maior infestação”, explicou.
Apesar da falta de chuvas das últimas semanas, é importante que a população mantenha os quintais limpos e livres de recipientes que possam acumular água. “Devemos nos atentar para os pratinhos e vasos de plantas, tonéis, baldes e bacias de reaproveitamento de água, garrafas, calhas e outros dispositivos que possam acumular água. O calor está forte e tudo isso favorece a reprodução do mosquito”, alertou.
“O calor acelera o ciclo reprodutivo mosquito, caso ele encontre as condições adequadas. Precisamos tomar os devidos cuidados para minimizar os riscos de uma nova epidemia, como ocorreu pouco tempo atrás. A situação hoje está aparentemente sob controle, mas não podemos relaxar”, orientou a secretária municipal de Saúde, Maria Harue Takaki.
(Assessoria PMU)