Foto: Ilustrativa/Freepik
Diversos estudos científicos vêm apontando avanços promissores no combate à calvíce. Parte das pesquisas busca compreender o mecanismo biológico que provoca a perda dos fios e identificar o “interruptor” molecular capaz de reativar células capilares adormecidas.
Outras apostam em estimular o couro cabeludo a criar novos folículos quando os naturais já morreram. Atualmente os tratamentos são experimentais, ainda sem aplicação em humanos. Entretanto, estão mostrando resultados consistentes em laboratório.
Uma das descobertas mais recentes veio de Taiwan. Pesquisadores da Schweitzer Biotech Company divulgaram resultados de um tratamento à base de Centella asiatica, combinada com cafeína, juntamente com duas proteínas que estimulam o crescimento celular.
De acordo com os cientistas, após dois meses de uso diário, os voluntários apresentaram aumento de 23,9% na densidade capilar e espessamento médio dos fios em 27,9 micrômetros. O resultado foi o dobro em comparação ao grupo que recebeu placebo.
Outro ponto animador é que o tratamento, além de eficaz, mostrou baixo custo de produção e ação rápida. Fatores que podem facilitar sua futura adoção comercial.
Mais recentemente cientistas da Universidade Nacional de Taiwan testaram diferentes ácidos graxos, entre eles o oleico e o palmitoleico. Como resultado registraram crescimento acelerado dos fios após 20 dias de aplicação.
Enquanto isso, especialistas do Hospital Clínico San Carlos, em Madri, conseguiram resultados animadores ao combinar células-tronco com ATP, substância que fornece energia às células. O experimento, também realizado em camundongos, resultou no surgimento de novos cabelos em áreas antes calvas.
No Japão, os estudos seguem linha semelhante. Extratos da casca de Phellodendron e chinpi — uma casca de tangerina seca ao sol — mostraram potencial para duplicar a produção da proteína PlGF, essencial para a formação de novos fios no folículo capilar. Essa proteína atua diretamente no crescimento e na manutenção da saúde do cabelo.
Pesquisas com camundongos apontaram que a substância 2–deoxi–D–ribose (2dDR), um açúcar produzido naturalmente pelo organismo, teve efeito comparável ao do tratamento químico Rogaine (marca de minoxidil). Em apenas 20 dias, foi observado crescimento significativo dos fios nos animais.
Outros estudos destacaram o papel da proteína MCL–1, fundamental para a regeneração e proteção dos folículos capilares. Ela atua prevenindo o estresse celular, uma das principais causas da calvíce.
Por enquanto, nenhum desses métodos está disponível comercialmente. No entanto, o conjunto de resultados positivos obtidos nos últimos anos vem alimentando a expectativa de que, em um futuro próximo, o tratamento definitivo contra a calvície deixe de ser apenas um sonho e se torne uma simples ida à farmácia.
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