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Novo vírus no WhatsApp rouba senhas e controla computador

Vírus Sorvepotel engana usuários com arquivos ZIP e já fez mais de 450 vítimas no Brasil

Foto: Danilo Martins/OBemdito
Novo vírus no WhatsApp rouba senhas e controla computador
Luiz Fernando - OBemdito
Publicado em 10 de outubro de 2025 às 13h47 - Modificado em 10 de outubro de 2025 às 13h47

Um novo vírus no WhatsApp Web tem preocupado especialistas em cibersegurança. Chamado de Sorvepotel, o programa malicioso foi identificado pela empresa Trend Micro e tem como alvo principal usuários brasileiros, induzindo-os a baixar arquivos falsos que permitem o controle remoto do computador.

Segundo a Trend Micro, o ataque começa quando criminosos enviam supostos comprovantes de pagamento ou orçamentos de empresas por meio de arquivos ZIP — formato usado para compactar pastas e facilitar o envio. Ao abrir o arquivo, o vírus se instala no sistema, permitindo o acesso a informações sensíveis, como senhas bancárias, e o envio automático de mensagens contaminadas para contatos e grupos do aplicativo.

O relatório da empresa aponta que o Brasil concentra 457 das 477 vítimas identificadas até agora. Apesar do alto número de infecções, ainda não foram registrados casos significativos de bloqueio de arquivos ou grandes vazamentos de dados.

Além do risco de ter senhas roubadas, as vítimas podem ter suas contas banidas pelo próprio WhatsApp, já que o vírus replica mensagens em massa — uma prática que pode ser identificada como spam pela plataforma.

A orientação é que os usuários a não abrirem links ou arquivos de remetentes desconhecidos. “Estamos sempre trabalhando para tornar o WhatsApp o lugar mais seguro para a comunicação privada, com camadas de proteção e criptografia de ponta a ponta”, informou a empresa.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) também se manifestou, destacando que o sistema bancário possui “estruturas robustas de monitoramento e utiliza o que há de mais moderno em segurança da informação”.

Como se proteger:

  • Desative downloads automáticos no WhatsApp;
  • Restrinja downloads em dispositivos corporativos;
  • Faça treinamentos sobre riscos de arquivos suspeitos;
  • Desconfie de mensagens que pedem permissões em navegadores;
  • Confirme o envio de arquivos por outros meios, como ligação ou conversa presencial.

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(Com informações G1 e Olhar Digital)

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