Detalhe burocrático adia depoimentos da semana na CPI da Covid em Umuarama
Estavam previstas as oitivas do empresário Valdecir Miester e do ex-diretor da Norospar, Pedro Arildo Ruiz Filho
A sessão da CPI da Covid desta terça-feira (14) na Câmara de Vereadores de Umuarama durou poucos minutos. A determinação judicial para a vídeo conferência dos dois depoentes do dia não chegou a tempo nos presídios em que eles estão.
Estavam previstas as oitivas do empresário Valdecir Miester e do ex-diretor da Norospar (Associação Beneficente de Saúde do Noroeste do Paraná), Pedro Arildo Ruiz Filho.
Miester é acusado de ser um dos cabeças do esquema criminoso que desviou recursos do Fundo Municipal de Saúde, descoberto pelo Ministério Público no âmbito da operação Metástase. Ruiz Filho, conforme o MP, era um dos integrantes do grupo.
Havia uma grande expectativa para os depoimentos, remarcadas para a próxima terça-feira (21). A presidente da CPI, Ana Novais, disse que os vereadores vão trabalhar em dobro na semana que vem, para que não haja atraso no cronograma de investigações.
A CPI foi prorrogada por mais 90 dias e tem até 21 de novembro para ser concluída. “Como se trata de depoentes que estão presos, nós dependemos da justiça para poder ouvi-los, através de vídeo conferência”, explicou.
O relator Mateus Barreto afirmou que até o momento não teve nenhuma informação compartilhada pelo Ministério Público porque as investigações do órgão correm em segredo de justiça.