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Município e IAP estudam projeto para recuperar a mata do Bosque dos Xetá e evitar novos incêndios

As ações de urbanização do bosque devem afastar frequentadores que utilizam o local para o consumo de entorpecentes

Fotos: Assessoria PMU
Fotos: Assessoria PMU
Município e IAP estudam projeto para recuperar a mata do Bosque dos Xetá e evitar novos incêndios
Redação - OBemdito
Publicado em 2 de setembro de 2024 às 19h17 - Modificado em 2 de setembro de 2024 às 19h21
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O prefeito Celso Pozzobom, o secretário municipal do Meio Ambiente, Waltinho Sucupira, e a equipe do escritório regional do Instituto Água e Terra (IAT) do Paraná visitaram o Bosque dos Xetá, a maior área de mata nativa urbana de Umuarama, para verificar os estragos causados pelos incêndios recentes e discutir ações de recuperação e prevenção a novos sinistros.

O objetivo maior é estabelecer um protocolo de ação para facilitar o acesso, agilizar o combate a eventuais focos de incêndio e minimizar os prejuízos. “Vamos estabelecer um projeto, em conjunto com o IAT, para reurbanizar o bosque e criar pontos de acesso para possibilitar uma resposta mais rápida em caso de incêndios”, afirmou o prefeito Celso Pozzobom.

O secretário Waltinho acrescentou que o projeto será alinhado com a equipe técnica do IAT, de acordo com as normas e recomendações legais, e submetido à aprovação do Conselho Municipal do Meio Ambiente. “Queremos melhorar a acessibilidade para o combate a incêndios. Avaliamos inclusive a possibilidade de instalar hidrantes em locais estratégicos para facilitar o trabalho dos bombeiros e melhorar a qualidade de vida da população em geral”, afirmou.

Segundo o secretário, as ações de urbanização do bosque devem afastar frequentadores que utilizam o local para o consumo de entorpecentes. “Com um aspecto melhor e maior visibilidade, a população vai aumentar a frequência e aproveitar melhor o espaço”, emendou.

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Não é um projeto de fácil implantação, pois demandará alguns anos até recuperar a maior parque do que foi queimado nesses incêndios, avalia o prefeito. “Temos de pensar no manejo da mata, no plantio de espécies nativas para repor as árvores perdidas e no cuidado para que as mudas se desenvolvam, além de medidas efetivas para facilitar o combate ao fogo”, completou.

Por conta da longa estiagem, da baixa umidade do ar e o descuido de pessoas que frequentam o bosque (para não falar em fogo intencional), vários focos de incêndio surgiram entre os dias 16 e 23 de agosto e, espalhados pela força do vento, queimaram cerca de 80% da área de 260 mil m² de mata, principalmente a vegetação rasteira, troncos e copas das árvores mais baixas. O fogo também dizimou lagartos, cobras e pássaros que vivem no ambiente, entre outros animais.

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Foram dias de combate ao fogo envolvendo equipes do 6º Grupamento de Bombeiros Independente de Umuarama e servidores da Secretaria Municipal de Serviços Públicos, liderados pelo secretário Carlos Alberto de Assis – o Nego d’Água, com caminhões-pipa, viaturas e uma pá carregadeira da prefeitura, usada para abrir aceiros e liberar o acesso dos veículos.

Graças ao trabalho de combate ao fogo, os prejuízos restringiram-se apenas ao interior do bosque e não chegou a haver risco para moradias e construções existentes nas proximidades.

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(Reportagem: Assessoria PMU)

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