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Nova célula para recebimento de lixo orgânico está pronta no aterro sanitário

Autoridades clamam para que população separe mais os materiais que podem ser reciclados

Foto: Assessoria PMU
Foto: Assessoria PMU
Nova célula para recebimento de lixo orgânico está pronta no aterro sanitário
Redação - OBemdito
Publicado em 11 de maio de 2024 às 17h04 - Modificado em 11 de maio de 2024 às 17h04
Gastro Umuarama

O Aterro Sanitário de Umuarama ganhou uma nova célula para recebimento de resíduos orgânicos, em cerimônia realizada na manhã desta sexta-feira (10). O prefeito Celso Luiz Pozzobom e o secretário municipal de Meio Ambiente, Waltinho Sucupira, apresentaram a obra de 21.630,07 m² e que tem expectativa de duração de 10 anos. A autorização para início da utilização no local deve chegar nos próximos dias, segundo o IAT (Instituto Água e Terra).

Pozzobom destacou a dedicação dos profissionais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente que trabalharam para que a unidade ficasse pronta. “O Aterro Sanitário de Umuarama é outro, em comparação com o que tínhamos há alguns poucos anos atrás. Tudo está informatizado, temos câmeras de segurança, os profissionais são capacitados e preparados sobre a importância desse local. Sabemos que ainda muita coisa tem a ser feita, mas estamos no caminho”, observou.

O prefeito comentou que o Aterro foi sua primeira obra, logo que assumiu a administração municipal em 2017. “Construímos uma primeira célula e imaginei que ela fosse durar 10 anos: não deu certo, pois a produção de resíduos orgânicos e principalmente a falta de separação de lixo reciclável faz com que o tempo de utilização caia drasticamente. Novamente esperamos que esta célula dure 10 anos, mas temos um projeto em parceria com a Itaipu para a implantação de uma usina que vai nos ajudar a reduzir os resíduos orgânicos”, comentou.

Waltinho Sucupira, secretário municipal de Meio Ambiente, disse lamentar que a população não contribui com os processos de reciclagem. “Entre 30% e 35% de todo o lixo que recebemos poderia ser aproveitado se os moradores separassem esses materiais. Além de conseguirmos maior tempo de utilização das células de recebimento, ainda estaríamos contribuindo para melhorar a vida dos participantes da Cooperu (Cooperativa dos Catadores de Materiais Recicláveis de Umuarama)”, pontou.

Ele comentou que a nova célula foi construída conforme as recomendações dos órgãos ambientais, com planejamento e os cuidados necessários. “O trabalho de ampliar a capacidade de armazenamento de resíduos para atender às necessidades da população é algo que deve ser pensado constantemente. A área do aterro vem diminuindo a cada ano, com a ampliação e ocupação das células, por isso temos de administrar o espaço com bastante critério e planejamento, adotando todas as medidas para aproveitar ao máximo cada metro quadrado deste importante espaço”, reforçou.

O promotor de Justiça do Meio Ambiente, Paulo Roberto Robles Estebon, foi enfático em seu pronunciamento, afirmando que é dever das autoridades – de todos os Poderes – lutar para o desenvolvimento de campanhas de educação.

“Precisamos ensinar as crianças e adolescentes. Precisamos mudar o pensamento das gerações. Precisamos investir na conscientização da população sobre a importância de se separar o lixo reciclável e os perigos de não cuidarmos, juntos, do meio ambiente. Vejam, os impactos ambientais podem e serão graves se não tomarmos atitudes concretas nesse sentido de educar”, frisou.

(Reportagem: Assessoria PMU)

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