Foto: Danilo Martins/OBemdito

Umuarama

Bombeiros resgatam Biguatinga que estava presa em entulhos no meio do Lago Aratimbó

Bombeiros resgatam Biguatinga que estava presa em entulhos no meio do Lago Aratimbó
Rodrigo Mello
OBemdito
18 de abril de 2024 17h13

O Corpo de Bombeiros de Umuarama foi acionado na tarde desta quarta-feira (18) para resgatar uma ave que estava enroscada em galhos de árvores e entulhos no meio do Lago Aratimbó. A Biguatinga, como foi posteriormente identificada, foi vista lutando pela vida por uma mulher que passeava pelo local.

“Quando chegamos, achamos que ela estava em apuros, porque não estava se movimentando. Além de estar presa nestes galhos, também estava com tecidos parecidos com jeans presos no bico. Deu bastante trabalho para retirar esse material da parte superior do bico”, contou o tenente Tiago Alves de Carvalho.

Além de um bote, a equipe de bombeiros também usou um equipamento conhecido como Puçá para resgatar o animal que estava quase sem forças. “Todos notam que há bastante entulho aqui no Lago Aratimbó e, aparentemente, não é algo que os moradores depositam aqui, mas dos rios da cidade que acabam desembocando no lago”, afirmou.

Após ser resgatada, a Biguatinga foi levada para um veterinário e, depois de se recuperar, deverá ser devolvida ao lago. “A gente orienta a população que não jogue lixo nem na rua, pois acaba vindo parar tudo aqui no nosso lago e nos rios da cidade”, alertou o tenente.

Foto: Danilo Martins/OBemdito

Biguatinga

Conhecida também como carará na região da Amazônia ou calmaria no Rio Grande do Sul, a Biguatinga é uma ave suliforme da família Anhingidae. Ela mede cerca de 88 centímetros de comprimento e pode pesar entre 1,2 e 1,35 quilos. Ave aquática, lembra o biguá, mas apresenta asas esbranquiçadas.

Apresenta o pescoço fino e muito longo. Além disso, possui bico longo, muito pontiagudo, em forma de punhal e serrilhado, próprio para fisgar peixes. Tal como os outros membros da família Anhingidae, caça durante mergulhos em que fica totalmente submersa, características que podem ter contribuído para que ela ficasse presa em meio aos entulhos e restos de galhos de árvores que estavam no meio do Lago Aratimbó.

Foto: Danilo Martins/OBemdito
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