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Campus da UEM inaugura meliponário para criação de abelhas sem ferrão em Umuarama

O campus da Universidade Estadual de Maringá (UEM), em Umuarama, inaugurou no último dia 28 de fevereiro um meliponário, onde […]

Foto: Colaboração/UEM
Campus da UEM inaugura meliponário para criação de abelhas sem ferrão em Umuarama
Redação - OBemdito
Publicado em 4 de março de 2024 às 20h04 - Modificado em 20 de maio de 2025 às 14h52

O campus da Universidade Estadual de Maringá (UEM), em Umuarama, inaugurou no último dia 28 de fevereiro um meliponário, onde serão criadas abelhas sem ferrão. O projeto tem por objetivo sensibilizar a população quanto à importância das abelhas, além de estimular a geração de renda através de uma atividade integrada à produção agroecológica.

“A proposta contempla os três pilares da sustentabilidade: o econômico, o social e o ambiental”, destaca o professor Valdir Zucareli, idealizador do projeto.

A inauguração aconteceu durante o Dia de Campo, realizado pelo 4º ano de Agronomia, na disciplina de Extensão Rural. A criação de abelhas sem ferrão é uma atividade milenar, iniciada pelos indígenas presentes nas Américas Central e do Sul. Essas abelhas, que pertencem ao grupo Meliponini, são encontradas nas regiões tropicais e subtropicais e constituem mais de 400 espécies no mundo.

“No Brasil, existem cerca de 300 espécies, o que nos torna o país com maior abundância de espécies deste grupo. As abelhas sem ferrão não picam (possuem um ferrão atrofiado), sendo, em geral, inofensivas”, explica o professor.

Conforme ele, a mais conhecida é a Jataí, cujo mel é muito apreciado. Ela é uma abelha sem ferrão pequena e muito mansa, comum em ambientes urbanos e rurais. Contudo, existem muitas outras espécies, das mais variadas cores e tamanhos: Canudo, Guaraipo, Iraí, Jandaíra, Mandaçaia, Mirim, Tubuna, Uruçu, entre outras.

“Infelizmente, essas abelhas estão em sério risco de extinção por causa do desmatamento, queimadas e ação predatória do homem. Algumas espécies das regiões Sul e Sudeste já desapareceram de determinadas localidades, e as espécies de plantas que dependem delas para a polinização também estão em risco de desaparecer”, finalizou.

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