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Pato enroscado em anzol causa revolta no Lago Aratimbó; prefeitura afirma que já orientou pescadores

O incidente mostra a falta de cuidado que muitos pescadores têm tido ao deixar apetrechos de pesca espalhados pelo local

Foto; Colaboração/Thaís Polesi
Foto; Colaboração/Thaís Polesi
Pato enroscado em anzol causa revolta no Lago Aratimbó; prefeitura afirma que já orientou pescadores
Rodrigo Mello - OBemdito
Publicado em 22 de janeiro de 2024 às 14h38 - Modificado em 22 de janeiro de 2024 às 18h06
Gastro Umuarama

Uma situação chamou a atenção e causou revolta a dezenas de pessoas que estavam no Lago Aratimbó no último sábado (20). Um pato foi visto com uma das patas enroladas em fios com anzóis usados para a pesca no local. O animal, que estava bastante agitado e, possivelmente, sofrendo muito por conta da dor, foi socorrido por dois populares que visitavam o lago.

O incidente mostra a falta de cuidado que muitos pescadores têm tido ao deixar apetrechos de pesca espalhados pelo ambiente. Atualmente, a prática é incentivada pela prefeitura de Umuarama, que no último dia 17, fez a soltura de mais de 12 mil alevinos nas águas do cartão postal da cidade.

Em nota, nesta segunda-feira (22), a prefeitura de Umuarama afirmou que a situação ocorreu porque pescadores deixam “tralhas” de pesca nos limites do lago e que “o animal foi recolhido, teve atendimento médico-veterinário e, em seguida, foi devolvido ao lago”.

Ainda segundo a nota, assinada pelo Diretor de Saúde, Proteção e Bem-Estar Animal, José Guilherme de Oliveira Junior, a Secretaria de Meio Ambiente “já orientou quem pesca no lago para que recolha os objetos usados após a prática” e, em situações como esta, que “a pessoa simplesmente não corte a linha, deixando por isso mesmo: que capture com cuidado o animal e informe o órgão ambiental para as medidas cabíveis”.

Ainda conforme a nota, nos próximos 30 dias, serão colocadas placas informativas no lago, informando a presença de animais, inclusive silvestres, para que o cuidado dos transeuntes seja redobrado. “A pesca é liberada no lago, mas todos têm que ter ciência de que trata-se de uma área ambiental”, finaliza a nota.

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