Jaqueline Mocellin Publisher do OBemdito

Denúncia leva IAT a localizar desmate ilegal de árvores em extinção na cidade de Ivaté

Foram encontrados entre 8 e 10 metros cúbicos de madeiras de Peroba e Ipê cortadas dentro da mata

Fotos e vídeo: IAT Umuarama
Denúncia leva IAT a localizar desmate ilegal de árvores em extinção na cidade de Ivaté
Jaqueline Mocellin - OBemdito
Publicado em 12 de janeiro de 2024 às 21h00 - Modificado em 20 de maio de 2025 às 18h03

O escritório regional do Instituto Água e Terra (IAT) em Umuarama realizou uma grande apreensão de madeira de árvores em extinção que estava sendo extraída de forma ilegal em Ivaté. O crime de furto foi descoberto após uma denúncia anônima.

Luis Carlos Borges Cardoso, chefe regional do IAT em Umuarama disse que a denúncia foi feita na quarta-feira (10). A equipe do instituto foi para o local no mesmo dia e constatou o fato. Como já estava entardecendo os fiscais retornaram na quinta-feira (11).

Foram encontrados entre 8 e 10 metros cúbicos de madeira cortada dentro da mata. A madeira é proveniente de árvores das espécies Peroba e Ipê, que são consideradas em extinção.

A propriedade possui cerca de 500 alqueires de mata. A situação aconteceu na Fazenda São Francisco, em Ivaté. A denúncia anônima foi feita por pessoas que estavam trabalhando na região e viram vestígios de corte de madeira. Cardoso disse que o proprietário da fazenda fez um boletim de ocorrência pelo furto e que há indícios de furtos anteriores de árvores.

A madeira apreendida já estava cortada e pronta para utilização. Todo material está sendo retirado do local com apoio da Usina Santa Terezinha, que está auxiliando o IAT sem custos.

O chefe do IAT informou que a madeira será doada para entidades, que também recebem documentação para fazer a venda do material. São instituições cadastradas junto ao IAT, que ainda serão selecionadas.

O Instituto Água e Terra fez o termo de apreensão e de constatação do crime, porém, não havia ninguém no local no momento. Desta forma, não houve nenhuma prisão. Cardoso explicou que o IAT já tem algumas informações de quem pode ter praticado o crime e segue com a investigação.

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