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Umuarama: Turmas que contam com alunos intolerantes ao glúten recebem orientações

Escolas municipais de Umuarama estão receberam, há alguns dias, a visita de voluntárias da Associação dos Celíacos do Paraná (Acelpar) […]

Foto: Assessoria PMU
Foto: Assessoria PMU
Umuarama: Turmas que contam com alunos intolerantes ao glúten recebem orientações
Redação - OBemdito
Publicado em 6 de junho de 2023 às 21h51 - Modificado em 6 de junho de 2023 às 21h54
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Escolas municipais de Umuarama estão receberam, há alguns dias, a visita de voluntárias da Associação dos Celíacos do Paraná (Acelpar) para orientações sobre alimentação segura, cuidados e a importância da inclusão social das crianças acometidas pela doença celíaca, caraterizada pela intolerância ao glúten.

Ao lado da nutricionista Fabiana Tonon Laino, da Secretaria Municipal de Educação, Sílvia Tânia de Azevedo e Eloise Scheer visitam turmas que contam com alunos celíacos desde a última segunda-feira, 22. Elas já passaram pelas escolas municipais São Cristóvão, Souza Naves, Ouro Branco, Malba Tahan, Dr. Ângelo Moreira da Fonseca e pelo centro de educação infantil (CMEI) Maria Yokohama.

O cronograma prevê ainda visitas a outra turma da Escola Dr. Ângelo Moreira da Fonseca, nesta quinta-feira, 25, à Escola Municipal São Francisco e ao CMEI Graciliano Ramos, na sexta, 26. Na manhã desta quarta a visita foi para o 3º ano B da Ângelo Moreira, onde estuda a pequena Maria Clara de Almeida, que tem a doença.

“Realizamos um trabalho de acolhimento e orientação às famílias de pessoas celíacas, orientamos sobre a alimentação e os cuidados para evitar o contato com resíduos de glúten. Nesta semana visitamos as escolas em razão do 20 de maio, dia estadual e nacional do celíaco”, afirmou Sílvia Tânia.

Nas escolas o foco é orientar os coleguinhas para entenderem um pouco sobre a doença, cuidados com a pessoa celíaca e a importância de não excluí-las do convívio e das brincadeiras. “Elas não podem comer a merenda escolar, por isso consomem alimentos levados pela família e aquecidos em um micro-ondas exclusivo”, disse a nutricionista Fabiana. “Fora isso, devem levar uma vida normal na escola”, acrescentou.

Com um abordagem divertida e interativa, Eloise Scheer – que também tem a doença – explicou que para um convívio seguro é importante que coleguinhas lavem bem as mãos antes e depois da merenda, não toquem no lanche do amiguinho celíaco e nem ofereçam comida para ele. “Importante também se habituar a ler os rótulos dos alimentos, buscando a indicação se contém ou não glúten na composição”, orientou.

A associação tem um grupo de Whatsapp com mães de crianças e pessoas celíacas para troca de informações, receitas e convivência. As ações e dicas da Acelpar também estão no Instagram (www.instagram.com/celiacos.umuarama). Segundo Eloise, cerca de 1% da população tem a doença, embora muitos ainda enfrentem os sintomas da doença por falta de diagnóstico.

O QUE É

Doença autoimune causada pela intolerância ao glúten, proteína encontrada no trigo, aveia, cevada, centeio e seus derivados (como massas, pizzas, bolos, pães, biscoitos, cerveja, uísque, vodka e alguns doces), provocando dificuldade do organismo de absorver os nutrientes, vitaminas, sais minerais e água.

Os sintomas aparecem entre os seis meses e dois anos e meio de vida, mas podem se manifestar na fase adulta. Os mais comuns são diarreia, prisão de ventre crônica, dor abdominal, inchaço na barriga, danos à parede intestinal, falta de apetite, baixa absorção de nutrientes, osteoporose, anemia, perda de peso e desnutrição.

O diagnóstico é feito por exame clínico com médico especialista, que analisa os sintomas, além de biópsia do intestino (por endoscopia), exames de sangue e/ou dieta restritiva sem glúten. O principal tratamento é a dieta com restrição total de glúten.

Quando a proteína é excluída da alimentação os sintomas desaparecem. A maior dificuldade dos pacientes é conviver com as restrições dos hábitos alimentares. A doença não tem cura, por isso a dieta deve ser seguida rigorosamente por toda a vida.

Há ainda o risco de contaminação cruzada, quando há transferência indireta de contaminantes de um alimento, utensílio, vetor ou manipulador para alimentos que serão consumidos – o que pode ocorrer nas diferentes etapas de produção do alimento (pré-preparo, tratamento, armazenamento, transporte, serviço). São fontes de contaminação esponjas, panos de prato, colher de pau, óleo para fritura e panelas, dentre outros.

Celíacos só podem ingerir alimentos feitos em cozinhas descontaminadas.

(Assessoria PMU)

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