Médico infectologista atualiza profissionais da saúde sobre aspectos da febre chikungunya

A Secretaria Municipal de Saúde realizou na tarde desta quinta-feira (16), mais uma atualização de profissionais de saúde a respeito da dengue e da febre chikungunya, com o médico infectologista Celso Gomes.

O encontro, realizado no Anfiteatro Haruyo Setogutte, foi dirigido a médicos das unidades de saúde do município, professores e acadêmicos do curso de Medicina da Unipar (Universidade Paranaense) e alunos do curso técnico em Enfermagem da Escola Estadual Hilda Kamal.

Entre outros temas e indicações, o médico, que atua no Ambulatório de Infectologia de Umuarama, falou sobre a importância da qualificação dos profissionais de serviços de saúde no atendimento aos pacientes suspeitos de doenças vetoriais. “Nossa proposta é sempre atualizar e preparar os profissionais para garantir a detecção precoce, o adequado manejo clínico e a assistência de enfermagem em relação a essas doenças”, comentou.

Dr. Celso Gomes detalhou que a chikungunya possui a fase aguda, com duração de cinco a 14 dias, uma fase pós-aguda, que pode durar até três meses e pode se tornar crônica se os sintomas persistirem após esse período.

“Na fase aguda há surgimento abrupto de febre alta (maior de 38,5°C), dor forte nas articulações e músculos, dor de cabeça intensa e fadiga. As manchas vermelhas da chikungunya surgem do 2º ao 5º dia após início da febre, afetando principalmente tronco, extremidades e face. Na fase pós-aguda e crônica, quando há persistência de sintomas, eles se manifestam principalmente nas articulações, com edema e dor”, explicou.

A recomendação em caso de sintomas, segundo o infectologista, é para que o paciente procure a Unidade Básica de Saúde mais próxima para avaliação.

“Além disso é importante fazer repouso e cuidar da reposição de líquidos. No caso de dengue, é extremamente importante que haja reconhecimento precoce dos sinais de alarme e gravidade. Para chikungunya, um profissional deve ser consultado para que sejam recomendados analgésicos e tratamentos não farmacológicos como fisioterapia e exercícios”, recomendou.

(Assessoria PMU)

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