Foto: Reprodução/Uopeccan

Paraná

No mês de conscientização, médica da Uopeccan fala sobre a leucemia e a importância da doação de medula

Foto: Reprodução/Uopeccan
No mês de conscientização, médica da Uopeccan fala sobre a leucemia e a importância da doação de medula
Redação
OBemdito
7 de fevereiro de 2023 11h16

Na saúde, o mês de fevereiro é voltado para a conscientização sobre a leucemia e a importância da doação de medula óssea. Essa doença é um tipo de câncer das células do sangue, que pode atingir crianças e adultos, sendo classificada como aguda ou crônica. A leucemia é um tipo de tumor que nasce na célula da imunidade, no glóbulo branco.

“Às vezes algumas pessoas falam que tinham um exame de sangue normal há 1, 2 meses. Infelizmente ela tem esse comportamento de acontecer em poucos dias ou semanas. Já a leucemia crônica ocorre de forma mais lenta, pode demorar muito tempo para aparecer no organismo”, explica médica hematologista do Hospital do Câncer Uopeccan de Cascavel, Meide Daniele Urnau.

De acordo com ela, atualmente não é falado em cura para a leucemia crônica. Dessa forma, o tratamento é mais leve, com quimioterapias em comprimido, que o paciente deve tomar em casa, por períodos logos ou pelo resto da vida.

“No caso da leucemia aguda, é preciso fazer quimioterapia no hospital, que acaba apresentando efeitos colaterais mais fortes, como perda do cabelo, fraqueza, falta de apetite; no entanto, a chance de cura é maior”, detalha.

Além da quimioterapia, o transplante de medula óssea também é uma opção de tratamento analisada pelos médicos logo que o diagnóstico é confirmado.

“Ao contrário do que as pessoas pensam, o transplante de medula óssea não é usado como último recurso do tratamento. A gente vai olhar algumas características dessa leucemia, se ela for mais agressiva e difícil de curar com o tratamento exclusivo de quimioterapia, ela vai ter a indicação de transplante. Quanto mais você conseguir tratar a leucemia, eliminar ela do organismo e o transplante vier para evitar que ela possa voltar um dia, melhor”, afirma a médica.

Na Uopeccan, o transplante de medula óssea realizado é chamado de autólogo, quando as células saudáveis são retiradas e transplantadas no próprio paciente. No entanto, são raros os casos em que é possível fazer isso no tratamento de leucemia.

“Fazemos o transplante autólogo para a leucemia promielocítica, que não é tão frequente. Em outros casos, nós avaliamos se o paciente tem os critérios para fazer o transplante e encaminhamos ele para outro serviço. No Paraná, o principal centro é em Curitiba, mas conforme a fila, eles podem ser encaminhados para São Paulo”, finaliza a médica.

Leucemia: principais sintomas

Conforme explica a hematologista, os sintomas de leucemia em crianças e adultos são parecidos, especialmente nas agudas:

Manchas roxas, devido a alterações na coagulação do sangue; dores no corpo; dor óssea; ínguas no pescoço, embaixo do braço; perda de peso repentina; fraqueza, cansaço, excesso de sono; pele e lábios pálidos.

Como se consultar no hospital

Pacientes que chegam ao hospital através de convênios médicos ou de forma particular, podem entrar em contato pelo telefone (45) 2101-7132 (Cascavel) ou (44) 2031-0773 (Umuarama). Pacientes atendidos pelo SUS, são encaminhados para o hospital quando há suspeita do caso.

OBemdito com Assessoria

Participe do nosso grupo no WhatsApp e receba as notícias do OBemdito em primeira mão.