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Cientistas descobrem primeira sucuri-verde de cor amarela, no Brasil

Cientistas registraram o primeiro caso de “anaconda mutante” do mundo. Trata-se de uma sucuri-verde (Eunectes murinus), porém de cor amarelada. […]

Foto: Afonso Meneses
Foto: Afonso Meneses
Cientistas descobrem primeira sucuri-verde de cor amarela, no Brasil
Redação - OBemdito
Publicado em 15 de julho de 2022 às 13h38 - Modificado em 15 de julho de 2022 às 13h38
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Cientistas registraram o primeiro caso de “anaconda mutante” do mundo. Trata-se de uma sucuri-verde (Eunectes murinus), porém de cor amarelada. A mutação de pigmento do animal é a primeira ocorrência observada, e foi flagrada na cidade de Belém, no Pará.

A mudança de cor faz parte de uma mutação bastante específica, chamada Xantismo. “A sensação de fotografar esse réptil foi muito bacana. Ver o bicho de coloração totalmente diferente e poder publicar o primeiro registro do mundo faz a gente perceber o quanto ainda temos para descobrir sobre a nossa fauna”, relata o biólogo Afonso Meneses.

Para o profissional, o mais impressionante é que o réptil tenha sido descoberto em sua fase adulta. Em seu entendimento, a pigmentação diferente do animal dificulta o seu trabalho de camuflagem em seu ambiente nativo.

A cobra mede cerca de 2,5 metros e pesa sete quilos.

Descoberta

O réptil foi avistado por Afonso durante uma expedição para estudo de cobras na América do Sul. “Eu estava fazendo meu mestrado e ele desenvolvendo um trabalho de doutorado sobre sucuris na mesma região. A gente foi para um serpentário que fica a 30 quilômetros de Belém pra levantar dados da pesquisa dele. Foi quando soubemos que a cobra de cores pálidas havia sido encontrada no centro da cidade”, expõe.

A sucuri foi resgatada por equipes do Batalhão de Polícia Ambiental de Belém em uma área urbana da cidade, em 2020. Porém o registro inédito só foi publicado esta semana pelo Herpetological Review nesta semana.

Devido à coloração atípica, sua sobrevivência na natureza acaba comprometida, portanto ela foi encaminhada ao Centro de Herpetologia da Amazônia para estudos futuros.

(Redação e TN Online)

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