Instituto Nossa Senhora Aparecida
Sicred
Legare Filho Publisher do OBemdito

PR pode estar caminhando para onda mais grave da Covid, diz federação dos hospitais

Preocupação maior é com a nova cepa indiana, já detectada na Argentina

O presidente da Fehospar, Rangel da Silva / FOTO: DIVULGAÇÃO
O presidente da Fehospar, Rangel da Silva / FOTO: DIVULGAÇÃO
PR pode estar caminhando para onda mais grave da Covid, diz federação dos hospitais
Legare Filho - OBemdito
Publicado em 20 de maio de 2021 às 11h20 - Modificado em 20 de maio de 2021 às 15h29
Atlanta Pneus
Gastro Umuarama

O presidente da Fehospar (Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado do Paraná), Rangel da Silva, disse que o Estado pode estar caminhando para uma nova onda da pandemia, ainda mais grave que a observada em fevereiro e março deste ano.

Há uma preocupação com a nova cepa indiana da covid-19 (variante B.1.617), que foi detectada na Argentina, país que faz fronteira com os três Estados do Sul do Brasil: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

 “A análise das estatísticas, os gráficos e as demandas que estão chegando levam a crer que podemos estar começando a viver uma nova onda da pandemia”, afirmou, em entrevista ao portal GMC.

“Normalmente, quando vem uma nova cepa, ela vem mais agressiva, com características diferentes. Então se tiver uma nova onda, com uma cepa diferente, até pela taxa de ocupação e pela demanda que já está vindo nos hospitais, pode ser ainda mais grave, e pode ter reflexo realmente devastador na questão das estruturas de saúde”, detalhou Rangel da Silva.

O número de casos de covid-19 voltou a subir no Paraná. O governador Ratinho Junior publicou na última segunda-feira, 17, um novo decreto que ampliou as medidas restritivas para tentar conter o avanço da doença.

O aumento significativo de casos de covid-19 no Estado foi observado após datas comemorativas, como a Páscoa e o Dia das Mães. 

Segundo Rangel da Silva, os sintomas e complicações da doença estão aparecendo mais cedo nos pacientes, que ficam mais graves e permanecem por maior tempo nos leitos dos hospitais.

Participe do nosso grupo no WhatsApp e receba as notícias do OBemdito em primeira mão.