Mulher que morreu após ser arrastada por 1 km era descrita como alegre
Depois de quase um mês internada, Tainara Souza Santos, de 30 anos, morreu na noite de quarta-feira (24), no Hospital das Clínicas, em São Paulo. Ela havia sido atropelada e arrastada por mais de um quilômetro pelo ex-companheiro no fim de novembro, na Marginal Tietê, na zona norte da capital paulista.
A morte foi confirmada por familiares nas redes sociais e pelo advogado da vítima, Fábio Costa. Segundo ele, a causa foi falência múltipla dos órgãos. O velório está previsto para esta quinta-feira (25).
Descrita por amigos e familiares como uma mulher divertida, sorridente e “gente boa”, Tainara criava sozinha os dois filhos, um menino de 12 anos e uma menina de 8. Ela trabalhava na produção de uma agência de comércio eletrônico e, segundo pessoas próximas, fazia planos para o futuro.
Ao Metrópoles, a amiga de infância Letícia Dias afirmou, logo após o crime, que Tainara gostava de sair com as amigas e de aproveitar o tempo com os filhos. “Ela estava fazendo as coisinhas dela, estava planejando várias coisas, mas infelizmente veio essa tragédia”, disse.
Gravemente ferida, Tainara teve as duas pernas amputadas após ser arrastada pelo veículo. Na última segunda-feira (22), ela passou por uma nova cirurgia, com amputação na altura da coxa, para reconstrução de parte dos glúteos, em razão das lesões sofridas.
O suspeito do crime, Douglas Alves da Silva, de 26 anos, ex-companheiro da vítima, foi preso em 30 de novembro em um hotel na zona leste de São Paulo. Ele permanece detido enquanto o caso é investigado pelas autoridades.
O episódio é tratado como feminicídio e gerou comoção nas redes sociais e entre pessoas próximas à vítima. Familiares pedem justiça e reforçam a necessidade de enfrentamento à violência contra a mulher.
(OBemdito com informações do Metrópoles)





