Enfermeira Cíntia Aparecida Fabiano e equipe realizaram o parto de uma menina na PR-418 (Foto Via Araucária)
A equipe de socorristas da Via Araucária, que havia atendido o acidente de trânsito no último dia 15 e que vitimou um menino de 6 anos, voltou a se emocionar, mas desta vez, por um motivo oposto: o nascimento de uma bebê a apenas três quilômetros do local da colisão entre dois caminhões, no Contorno Norte (PR-418), em Curitiba.
A menina nasceu na última terça-feira (21), perto da mesma região onde o garoto perdeu a vida uma semana antes. Emocionada, a enfermeira Cíntia Aparecida Fabiano contou à Banda B que a equipe viveu sentimentos completamente diferentes em duas ocorrências marcantes.
“Nossa equipe não mediu esforços para tentar manter o menino aqui. Fizemos tudo o que estava ao nosso alcance, com todos os recursos possíveis, mas infelizmente não conseguimos”, relembrou a profissional.
Para Cíntia, a nova ocorrência trouxe um significado especial. “O parto foi uma luz divina. A gente teve o prazer de auxiliar no parto da mãezinha Maria e trazer a bebezinha ao mundo. Foi muito gratificante para nós, uma dádiva de Deus mesmo. Estávamos precisando de uma luz divina no nosso trabalho e na nossa vida.”
O parto foi realizado pela enfermeira Cíntia Aparecida Fabiano, pelo motorista-socorrista Fernando Basso e pelo médico David Valero. Tanto a mãe quanto a bebê passam bem. “É muito gratificante conseguir dar nosso melhor atendimento e fazer nosso trabalho com excelência”, completou a enfermeira.
O acidente que vitimou o menino ocorreu na manhã do dia 15, no Contorno Norte, próximo ao viaduto da Justo Manfron, no bairro Santa Felicidade. Ele estava com o pai em um caminhão carregado de verduras, que bateu na traseira de outro veículo de carga. O homem foi socorrido com ferimentos, mas o menino não resistiu.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o menino foi encontrado em estado grave, em parada cardiorrespiratória. “Viemos com todo o aparato necessário para tentar restabelecer os sinais de vida dessa criança, mas infelizmente ela acabou vindo a óbito”, lamentou o sargento Batista, à época.
Após a confirmação da morte, os socorristas se emocionaram no local. “O pai estava muito desesperado. Foi encaminhado ao hospital para cuidados psicológicos”, relatou o bombeiro.
Uma semana depois, o mesmo grupo que viveu a dor da perda pôde celebrar a chegada de uma nova vida, no mesmo trecho de rodovia que simbolizou, para eles, o limite entre o luto e a esperança.
(OBemdito com informações da Banda B)
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