Cotidiano

Gaeco deflagra operação contra facção criminosa em três estados; Cianorte foi alvo da ação

O Ministério Público do Paraná, por meio do Núcleo Regional de Curitiba do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou nesta segunda-feira (26) a Operação Ruína.

A operação que investiga uma organização criminosa supostamente ligada a facções com atuação interestadual, envolvida com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

A ofensiva mobilizou equipes em 22 municípios de três estados – Paraná, Santa Catarina e São Paulo – e cumpre 16 mandados de prisão temporária, 66 de busca e apreensão domiciliares e 52 de busca pessoal.

Além das prisões, a Justiça autorizou o sequestro de cinco imóveis avaliados em R$ 8,7 milhões, 12 veículos de luxo com valor estimado em R$ 1,37 milhão e R$ 3,7 milhões em espécie.

A investigação, coordenada pelo Gaeco de Curitiba, contou com apoio da Polícia Militar do Paraná e dos núcleos do Gaeco de Santa Catarina e São Paulo. As ordens foram expedidas pelo Juízo da Central de Garantias Especializada de Curitiba.

Os mandados estão sendo cumpridos nos seguintes municípios:

  • Paraná: Curitiba, Ponta Grossa, Rebouças, Fazenda Rio Grande, Balsa Nova, Cianorte, Piraquara, Pinhais, Pontal do Paraná, Araucária, Campo Magro, Maringá, São José dos Pinhais e Colombo;
  • Santa Catarina: Meia Praia;
  • São Paulo: capital, São Caetano do Sul, Araçatuba, Sud Menucci, Itapevi, Glicério e Birigui.

Segundo o MPPR, o objetivo é desarticular financeiramente o grupo e interromper suas atividades ilícitas. Os bens sequestrados, caso sejam confirmados como fruto de atividades criminosas, podem ser revertidos em favor do Estado.

Facções criminosas

As facções criminosas no Brasil representam um dos maiores desafios para a segurança pública, com influência que vai desde o sistema prisional até o controle de territórios urbanos e rotas internacionais do narcotráfico.

Estas organizações têm origem no sistema carcerário, mas expandiram seu poder para as periferias, fronteiras e até outros países.

As facções criminosas no Brasil são um problema complexo, alimentado por desigualdade social, falhas no sistema prisional e corrupção.

Enquanto o Estado busca soluções (como penas mais duras e operações policiais), especialistas defendem políticas de reinserção social, controle penitenciário eficiente e combate à lavagem de dinheiro.

Sem uma abordagem multidimensional, o poder dessas organizações continuará crescendo, dentro e fora das prisões.

Rudson de Souza

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