Foto: Ilustrativa/user9023173/Freepik
Durante o Carnaval, a preocupação com o impacto ambiental do glitter ressurge, especialmente em relação à poluição de rios e oceanos. Neste ano, no entanto, uma nova discussão ganhou força nas redes sociais: o glitter comestível também seria feito de plástico? A resposta pode te surpreender.
Sim, alguns tipos de glitter comestível contêm plástico em sua composição. Em lojas especializadas em confeitaria, por exemplo, dá para encontrar versões totalmente de plástico ou com plástico entre os ingredientes. Em contrapartida, felizmente existem alternativas mais seguras, sem derivados plásticos, para aqueles que desejam manter o brilho na decoração de alimentos.
Confira a composição dos diferentes tipos de glitter disponíveis no mercado:
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O glitter é um microplástica, que em suma, são partículas com menos de cinco milímetros de comprimento e, portanto, seu descarte inadequado representa um grande problema ambiental. Por serem extremamente pequenos, os sistemas de tratamento de esgoto não filtram os microplásticos, que eventualmente acabam chegando aos rios e oceanos.
Animais marinhos, como por exemplo, plânctons, peixes e mariscos, ingerem essas partículas, o que pode causar danos irreversíveis à fauna. Além disso, o acúmulo de microplásticos no estômago de aves pode levá-las à morte por inanição.
Do mesmo modo, estudos já detectaram microplásticos em órgãos humanos, incluindo pulmões, fígado, baço e rins.
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Os efeitos do microplástico sobre o corpo humano ainda estão sendo estudados, mas evidências indicam possíveis riscos à saúde. O glitter tradicional vem de filme de poliéster PET, capaz de liberar substâncias hormonais nocivas ao romper sua estrutura celular. Essas substâncias já foram associadas, por exemplo, ao desenvolvimento de câncer e doenças neurológicas.
Além do plástico, o glitter contém alumínio, um metal que pode causar impactos no sistema nervoso e no metabolismo. Em 2020, cientistas italianos detectaram microplásticos pela primeira vez em placentas humanas. Conforme o estudo, foram identificadas ao menos 12 partículas microscópicas de plástico em placentas de quatro mulheres saudáveis que tiveram gestações normais.
“Uma vez que a placenta tem um papel crucial no desenvolvimento do feto, a presença de materiais potencialmente nocivos é motivo de grande preocupação”, apontaram os pesquisadores da Università Politecnica delle Marche, na Itália.
Os cientistas alertam que, a longo prazo, os microplásticos podem estar relacionados a malformações fetais. “Mais estudos, portanto, são necessários para entender se essas partículas podem desencadear respostas imunológicas ou liberar toxinas prejudiciais durante a gestação”, concluíram.
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Apesar dos riscos ambientais e à saúde, há alternativas seguras e biodegradáveis para substituir o glitter tradicional:
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O uso de alternativas naturais pode ajudar a reduzir o impacto ambiental do glitter e, além disso, garantir segurança tanto para os consumidores quanto para o meio ambiente.
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