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Inscrita no Agrinho, escola de Umuarama implanta composteiras domésticas e ensina alunos

Nas aulas, as professoras falam sobre o aproveitamento de resíduos orgânicos

Fotos: Assessoria PMU
Fotos: Assessoria PMU
Inscrita no Agrinho, escola de Umuarama implanta composteiras domésticas e ensina alunos
Redação - OBemdito
Publicado em 16 de agosto de 2024 às 11h46 - Modificado em 16 de agosto de 2024 às 11h46
Gastro Umuarama

As turmas do primeiro ano do Ensino Fundamental (anos iniciais) da Escola Municipal Ouro Branco, em Umuarama, estão participando do Programa Agrinho. Criado com o objetivo de levar informações sobre saúde e segurança pessoal e ambiental, principalmente às crianças do meio rural, o programa se consolida como instrumento eficiente na operacionalização de temáticas de relevância social da contemporaneidade dentro dos currículos escolares.

Dentro da temática “Do campo à cidade: colhendo oportunidades”, as professoras Joyce Pereira Manoel e Débora de Almeida dos Santos escolheram o conteúdo ‘sustentabilidade’ para explorar com seus estudantes.

Nas primeiras conversas sobre a temática foram abordadas diversas possibilidades de ações sobre o tema. Porém, ao analisarem o caminho dos alimentos, os estudantes chegaram a uma grande questão: “Como ‘reciclar’ alimentos?” e também “o que podemos fazer para reduzir o desperdício de alimentos?”, a coordenação pedagógica e professores da escola decidiram convidar, então, as escritoras Carolina Boucalt e Márcia Tiago de Sá, autoras do livro “Acredite! Nós podemos fazer a diferença”, para conversar com os estudantes sobre os questionamentos.

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Elas trouxeram e apresentaram a obra literária, realizaram uma linda contação da história e esclareceram muitas dúvidas dos estudantes. As professoras falaram sobre como pode ocorrer a ‘reciclagem’ (na verdade o aproveitamento) dos resíduos orgânicos, apresentando aos estudantes uma composteira doméstica construída com garrafa PET.

Trouxeram materiais e confeccionaram a composteira junto com os alunos, explicando o passo a passo e qual a função de cada componente.

“Elas orientaram os alunos sobre as minhocas, o húmus e chorume, entre outros componentes do processo, e também sobre o aterro sanitário municipal e seu funcionamento. Foi um momento enriquecedor”, disse a coordenadora da educacional de ciências na Secretaria de Educação, professora Elaine Hirt.

Os estudantes ficaram encantados. “Logo após a aula, já recebemos relatos de famílias cujas crianças querem colocar a composteira em prática em casa”, disse a professora Joyce Pereira Manoel. A atividade foi bem recebida e gerou grande engajamento entre os estudantes.

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Através da história contada e experiência prática, é possível aprofundar o entendimento sobre a importância da gestão de resíduos e a proteção ambiental. “O projeto continua a partir do monitoramento das composteiras e da aplicação dos conceitos em suas rotinas diárias, onde poderemos utilizar em uma plantinha na escola ou plantar algo novo”, completou.

A secretária municipal da Educação, Mauriza de Lima Menegasso, acrescentou que “estamos ansiosos para ver os resultados desse projeto e compartilhar as descobertas com outras escolas”, disse. “A compostagem é um exemplo perfeito de como pequenas ações podem fazer uma grande diferença para o meio ambiente”, completou.

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(Reportagem: Assessoria PMU)

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