Cotidiano

Triplo homicídio: Segundo advogada, Jean Michel disse que está sendo injustiçado

Na tarde desta quinta-feira (12) a advogada Josiane Monteiro de Oliveira, do escritório Monteiro e Oliveira Advocacia e Assessoria Jurídica (de Maringá) esteve em Umuarama para conversar com seu cliente Jean Michel de Souza, 39 anos. Em entrevista a OBemdito, ela conformou que atuará na defesa do suspeito de cometer um triplo homicídio em Umuarama.

As vítimas são Helena Maria Marra dos Santos de 59 anos e seu esposo Antônio Soares dos Santos de 65 anos, além da filha do casal, Jaqueline Soares de 39 anos. O suspeito Jean Michel é o marido de Jaqueline, que está preso na carceragem da 7ª Subdivisão Policial desde a noite de segunda-feira (9), mesmo dia em que o crime foi descoberto.

O escritório de advocacia começou a acompanhar o caso ontem (quarta-feira, 11). Conforme Josiane, Jean Michel nega veementemente que tenha cometido os crimes, está muito abalado com tudo o que aconteceu e disse estar sendo injustiçado. Ele pediu para que sua defesa peça o confronto do DNA, visando provar que não esteve no local.

Josiane declarou que até o momento não foram divulgadas imagens de câmeras dos arredores do imóvel onde ocorreu o crime e a defesa pretende pedir para que haja mais empenho neste sentido. “Ele disse que não estava lá e que não tem medo”, afirmou.

Os advogados estão analisando o processo e esperando a chegada de laudos periciais. Josiane informou que nesta quinta-feira esteve em Umuarama para tentar fazer a restituição de objetos de Jean Michel que, segundo ela, não tiveram auto de apreensão formalizado. A advogada também disse que foram levadas roupas para o cliente, que ainda estava com a mesma roupa do dia da prisão. E que ele não teria conseguido se alimentar.

A equipe de defesa aguarda a inclusão de mais elementos ao caso para que possa definir a estratégia que será tomada. “Ele está tranquilo com relação as provas que vão chegar”, explicou a magistrada. Nesta quinta-feira OBemdito conversou o delegado Osnildo Carneiro Lemes sobre o crime (confira aqui).

Jean explicou que não tinha problemas com os sogros e que no domingo, que era dia dos pais, teria ido levar um camiseta de presente para Antônio Soares por volta das 13h. Depois foi com a mãe em uma farmácia.

O escritório de advocacia foi contratado pelo próprio Jean Michel, através de contato com familiares. Agora a equipe está aguardando a conclusão do inquérito.

Confira a entrevista com Josiane Monteiro de Oliveira na íntegra:

Jaqueline Mocellin

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