Foto: Danilo Martins/OBemdito

Cotidiano

Rodinho com manchas de sangue foi apreendido pela PC na casa da av. São Paulo

Além disso, celular de Jaqueline Soares está sendo periciado

Foto: Danilo Martins/OBemdito
Rodinho com manchas de sangue foi apreendido pela PC na casa da av. São Paulo
Jaqueline Mocelin
OBemdito
12 de agosto de 2021 13h52

A Polícia Civil de Umuarama segue realizando diligências e coletando provas sobre o caso do triplo homicídio registrado na última segunda-feira (9). Um casal e a filha foram assassinados a facadas, na casa onde residiam, na avenida São Paulo, imediações da praça do Japão. Jean Michel de Souza, 39 anos, é o suspeito de ter cometido os crimes e está detido.

Na quarta-feira (11) as equipes de investigadores e peritos da Polícia Civil retornaram à casa onde o crime ocorreu para fazer uma análise mais detalhada e com mais tempo. De acordo com o delegado-chefe da 7ª Subdivisão Policial de Umuarama, Osnildo Carneiro Lemes, desta forma foi possível encontrar novos elementos relacionados ao caso.

Ele confirmou que as equipes encontraram um acesso secundário ao pavimento superior, que não tinha sido notado anteriormente – logo após a descoberta dos corpos. O delegado acredita que foi este o caminho utilizado pelo assassino para chegar até a vítima Jaqueline Soares, que estava no segundo piso do domicílio quando foi morta. Neste acesso secundário existem manchas de sangue. “Somente quem é da casa ou mora que sabe que tem”, disse o delegado sobre este acesso.

Além disso, ele acrescentou que, segundo deduções dos investigadores, o criminoso teria usado uma mangueira para limpar as vestes impregnadas de sangue e a água acumulada foi escoada para um ralo com um rodinho. Na base deste rodo há manchas que a polícia acredita serem de sangue. Por isso, o utensílio doméstico foi levado para perícia para comprovar que realmente se trata de sangue.

Para Osnildo, estes elementos demonstram uma preocupação do assassino em eliminar vestígios do local. Para o delegado, se fosse outro tipo de situação, a pessoa cometeria o crime e sairia, sem se preocupar em limpar o local.

Osnildo acrescentou que o celular de Jaqueline ainda está sendo analisado, na tentativa de encontrar mais provas.

Confira a entrevista:

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