Escolas de Umuarama participam de ações de combate à violência contra a mulher
Ao completar um mês do assassinato da professora Viviane Brun, vítima de feminicídio ocorrido em Umuarama, a APP Sindicato propôs […]
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Ao completar um mês do assassinato da professora Viviane Brun, vítima de feminicídio ocorrido em Umuarama, a APP Sindicato propôs um momento de debate e reflexão sobre a temática nas escolas estaduais.
A atividade intitulada ‘Educar para Prevenir’ tem como objetivo a conscientização e união de toda sociedade no combate a qualquer forma de violência. As ações envolvem trabalhos em grupo, roda de conversa e confecção de cartazes sobre a temática.
O debate com os estudantes, que são grandes multiplicadores da informação, é de fundamental importância para fortalecimento da luta e promoção da vida e pelo fim da agressão contra todas as mulheres.
“A violência contra mulheres constitui-se em uma das principais formas de violação dos seus direitos humanos, atingindo-as em seus direitos à vida, à saúde e à integridade física. Ela é estruturante da desigualdade de gênero”, disse a professora Josiane Poloni.
As instituições de ensino poderão realizar as atividades até o dia 1º de novembro. As escolas também foram convidadas a participar de outras atividades (no dia 1º), como pedágio, adesivação de carros e panfletagem. A ação será a partir das 18h30 no semáforo do cruzamento das avenidas Paraná e Rolândia, na esquina do Planalto Big e da Alecrim Dourado. O pedágio ocorre com o apoio da Delegacia da Mulher do município.
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Aconteceram ações e diversas escolas do município de Umuarama com objetivo de trazer ao debate as violências contra mulheres, que estão cada dia mais corriqueiras. “A naturalização da violência é barbárie” As violências que ocorrem não têm classe social, não são exclusividade de alguns. Elas afetam a todos!”, divulgou a organização do evento.
A atividade foi proposta pelo Núcleo Sindical de Umuarama da APP Sindicato, em parceria com os colégios.
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O CASO
A professora de artes Viviane Brun foi baleada pelo seu ex-marido no dia 27 de setembro. Ela foi assassinada na frente do filho de 6 anos. A filha de 21 anos também foi atingida. O agressor foi preso horas após fugir do local.
Lamentavelmente, Viviane é mais uma brasileira que entra para as estatísticas das vítimas de feminicídio. Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) mostram que o Brasil bateu recorde de feminicídios em 2022, com uma mulher morta a cada 6 horas.
Durante os nove primeiros meses de 2023 foram contabilizados 1592 casos de feminicídio consumados e tentados no país, apenas no primeiro semestre foram contabilizadas 862, cerca de 3,32 assassinatos por dia, segundo dados do Laboratório de Estudos de Feminicídios (Lesfem).
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Ainda conforme o Lesfem, no Paraná, foram 106 feminicídios consumados ou tentados até o final de setembro de 2023. Em 2022, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança pública, o Paraná registrou 77 feminicídios e 69 tentativas de feminicídio.
Segundo dados da Delegacia da Mulher de Umuarama, em 2023, foram atendidos seis casos de feminicídio, onde o único consumado foi o de Viviane.
(Reportagem: OBemdito e APP Sindicato)
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