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Confira os nomes dos acusados de corrupção na operação ‘Força e Honra’

São treze policiais e um vereador de Campo Mourão

Confira os nomes dos acusados de corrupção na operação ‘Força e Honra’
Redação - OBemdito
Publicado em 15 de julho de 2021 às 10h12 - Modificado em 15 de julho de 2021 às 16h41
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A operação Força e Honra, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná (MPPR) e a corregedoria da Polícia Militar (PM) nesta quarta-feira (14), prendeu treze militares e um vereador de Campo Mourão.

Os presos são: Charles Adriano da Silva Melo, Marco Rogério Cunha, Everton de Olivera Souza, Hélio Freires da Silva (não está na foto), Sérgio Grigoletto, Marcelo Luis da Silva, Elizeu Correia de Melo, Roberto Ceranto Filho, Jair Nonato Ferreira, Rogério Silva Quichaba, Rodrigo dos Santos Pereira, Luciano Cassilha e Sérgio Trus (não está na foto), que são policiais militares e Sidney Ronaldo Ribeiro (PSD), empresário que atualmente é vereador em Campo Mourão (foto abaixo).

A investigação teve início em agosto 2020, no posto de Cruzeiro do Oeste. De acordo com o MPPR foi feita apuração de crimes de concussão, corrupção passiva, peculato, prevaricação, falsidade ideológica, lavagem de ativos e eventual receptação realizados por organização criminosa. Levantamento preliminar demonstrou incompatibilidade do patrimônio dos policiais – que chega a R$ 6 milhões – com seus rendimentos lícitos (saiba mais aqui).

Além de Cruzeiro do Oeste, também houve cumprimento de mandados em Maringá, Umuarama, Goioerê, Campo Mourão, Paranavaí, Maria Helena, Doutor Camargo, Mandaguari, Tamboara, Nova Esperança, Uniflor, Jussara, Mandaguaçu, Marialva, Guaíra, Cianorte e Iporã.

Além da empresa de Ribeiro, que é conhecido como ‘Tucano’ em Campo Mourão, uma empresa de Umuarama também foi alvo de busca e apreensão. Foram levados inúmeros pneus cuja procedência é duvidosa (relembre aqui).

O cumprimento dos mandados de busca e apreensão culminou no recolhimento de distintivos, armas, coletes balísticos, cédulas funcionais, documentos diversos, equipamentos eletrônicos, aparelhos celulares, valores em espécie e veículos. Todos os mandados foram expedidos pelo Juízo da Vara da Auditoria da Justiça Militar e pelo Juízo da 2ª Vara Judicial de Cruzeiro do Oeste.

Os mandados foram expedidos no último dia 7 de julho e são de prisão preventiva.

Nesta manhã o posto da PRE em Cruzeiro do Oeste funcionava normalmente, após a realocação de policiais de outras unidades para cobrir o efetivo que acabou detido (Confira).

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