Norospar diz que funcionário preso nesta quarta-feira está afastado desde maio
Ele foi detido pelo Gaeco e passou por exames junto ao Instituto Médico-Legal
O hospital Norospar emitiu uma nota à imprensa, nesta quarta-feira (15), acerca da prisão do funcionário da instituição, André Buratti, na segunda fase da Operação Metástase, em Umuarama. Buratti e Rogério Candido de Souza foram os dois presos pelo Gaeco em Umuarama. Uma terceira pessoa foi detida em Iguaraçu, perto de Maringá.
As investigações revelaram a possível existência de duas empresas de fachada utilizadas por servidores públicos e dirigentes do hospital para emissão de notas fiscais frias e desvio de recursos públicos. Segundo as apurações, as duas empresas teriam sido responsáveis por emitir R$ 2.589.784,70 em notas frias, sendo R$ 1.772.900,00 relativos a supostas obras e serviços de reformas não executados e R$ 816.884,70 referentes a materiais hospitalares (como luvas cirúrgicas e máscaras) que não foram fornecidos.
O hospital esclareceu que desde 5 de maio, quando foi deflagrada a primeira fase de operação (relembre aqui), o colaborador está afastado das suas funções.
Confira a íntegra da Nota:
“A Associação Beneficente Noroeste do Paraná – Norospar vem a público informar que tem colaborado com a ‘Operação Metástase’, atuando junto ao Ministério Público para elucidação dos fatos investigados. É de interesse total da instituição que todas as nuances do caso sejam devidamente apuradas, com vistas à recuperação de patrimônio que restar comprovadamente desviado.
Quanto ao funcionário citado nas reportagens, informamos que ele segue afastado desde 5 de maio de 2021, quando a investigação foi desencadeada”.
A nota é assinada pelas assessorias de imprensa e jurídica da instituição.