Foto: NIAID
Uma nova variante do coronavírus tem se tornado um motivo de constante preocupação para autoridades de saúde mundial. Nomeada BQ.1, a cepa – que é uma variante da Ômicron – já circula em larga escala pela Europa, além de ter resultado na morte de uma mulher de 73 anos no Brasil.
Os sintomas da variante são os mesmos: dor de cabeça, tosse, febre, cansaço, perda de olfato e paladar, além da terrível falta de ar e dificuldade na respiração. Devido ao maior poder de transmissão, no Brasil há a preocupação para o surgimento de uma nova onda, como está atualmente acontecendo na França e na Alemanha.
Os últimos resultados de laboratórios particulares também tem sido preocupantes no Brasil. Somente em outubro, o país saltou de 3% para 17% de casos confirmados do vírus.
Além destas considerações, o que mais tem levantado a preocupação das autoridades sanitárias é a capacidade da variante “furar” os bloqueios das vacinas. Em especial no Paraná o motivo de preocupação é ainda maior pois o estado apresentou uma redução drástica no número de pessoas vacinadas.
Em outubro de 2021, mais de duas milhões de doses foram aplicadas. Em outubro deste ano, apenas 121 mil foram aplicadas, uma redução expressiva e alarmante, haja visto que o único jeito de se proteger é através da vacinação e aplicação das doses de reforço.
E segundo um levantamento preliminar da Secretaria de Estado de Saúde do Paraná (Sesa), 22 Regionais de Saúde tem vacinas estocadas. Além de mais de 500 mil vacinas aptas a alcançarem os paranaenses a qualquer momento, há cerca de 1,5 milhão de vacinas contra a Covid-19 fora do prazo de validade.
“Nós aguardamos nota técnica do Ministério da Saúde, da Fiocruz, pra saber se a validade será extendida. E ao mesmo tempo temos ainda vacinas dentro da validade que devem ser utilizadas”, alertou o secretário estadual de saúde, Beto Preto, convocando os paranaenses a buscarem as doses de reforço.
A maioria das vacinas vencidas é da AstraZeneca. O Ministério da Saúde orientou os Estados que mantivessem esses imunizantes armazenados até a finalização do relatório e da orientação para ver o que fazer com elas.
A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo informou que uma mulher, de 72 anos, morreu no dia 17 de outubro na capital, vítima da variante BQ.1.1 da ômicron, da covid-19. Com diversas comorbidades, ela ficou internada no Hospital São Paulo, de 10 a 17 de outubro, data em que morreu. O material para exame foi coletado no início do mês passado.
A morte foi confirmada na rede do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) estadual.
Outro caso da doença confirmado em São Paulo é de um homem de 61 anos, que cumpriu isolamento e evoluiu clinicamente bem. Os primeiros sintomas foram detectados em 7 de outubro.
(Redação, com informações RIC Mais e Agência Brasil)
Evento gratuito marca o encerramento das atividades de 2025 e reúne cerca de 105 crianças…
O religioso, que atuava em Umuarama, assumiu oficialmente a missão de bispo diocesano
Chamado impulsionado por vídeos divide a categoria, que teme uso político do movimento
Cidade recebe atrações culturais, espetáculo teatral e passeio do Bom Velhinho pelo comércio
O projeto atendeu mais de 6.500 alunos e garantiu a entrega dos óculos para os…
PM apreendeu facas, machadinha, socos-ingleses e máscaras após denúncia
Este site utiliza cookies
Saiba mais