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Leonardo Revesso Publisher do OBemdito

(VÍDEO) Laudos atestam que não havia sangue de vítimas em faca, roupa e carro de Jean Michel

Advogados criticaram o trabalho da polícia na conclusão do inquérito, que classificaram com prematura

Os advogados William Francis de Oliveira, Josiane Monteiro de Oliveira e Matheus Urgniani, na entrevista aos jornalistas, em Umuarama (FOTO: DANILO MARTINS/OBEMDITO)
(VÍDEO) Laudos atestam que não havia sangue de vítimas em faca, roupa e carro de Jean Michel
Leonardo Revesso - OBemdito
Publicado em 20 de julho de 2022 às 12h48 - Modificado em 20 de julho de 2022 às 17h35
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A defesa de Jean Michel de Souza Barros, 40 anos, afirmou que todos os laudos da acusação que pesa contra o comerciante de ter sido o autor do triplo homicídio no sobrado da avenida São Paulo, em Umuarama, atestaram negativo para a existência de sangue das vítimas.

Em entrevista à imprensa na manhã desta quarta-feira (20), os advogados Josiane Monteiro de Oliveira e William Francis de Oliveira disseram que as manchas encontradas na faca de serra, em um chinelo e uma camiseta apreendidos na casa do acusado não eram de sangue, conforme o resultado final das perícias, juntados no processo.

Em abril, com exclusividade, OBemdito já tinha informado outro laudo, do luminol, no carro de Jean Michel. A Polícia Civil informou que havia sangue no interior do veículo, mas a análise mais detalhada da perícia derrubou essa prova.

Os advogados William Francis de Oliveira, Josiane Monteiro de Oliveira e Matheus Urgniani, na entrevista aos jornalistas, em Umuarama (FOTO: DANILO MARTINS/OBEMDITO)

Aos jornalistas, os defensores fizeram duras críticas ao trabalho policial e chamaram a conclusão do inquérito de precipitada.

 “Foi extremamente prematura e criou um clima de ódio entre a população e o Jean, levando a comunidade a acreditar que ele é o assassino. Uma a uma, as provas apontadas pela polícia estão sendo desconstruídas”, disse William Oliveira. Josiane Monteiro também fez apontamentos (assista na entrevista acima).

De forma reservada, os advogados conversaram por vídeo com Jean Michel depois da entrevista. Eles não autorizam que a imagem do cliente fosse gravada.

Os defensores disseram que o comerciante mandou um recado para a imprensa e para a população, de que não cometeu os crimes e que está se sentindo injustiçado por seguir preso.

Ele segue no Complexo Médico Penal, na Região Metropolitana de Curitiba. A mãe de Jean está provisoriamente estabelecida na Capital, para ficar mais próxima do filho e visitá-lo aos sábados.

O triplo homicídio está prestes a completar um ano, no dia 8 de agosto. Para a Polícia Civil, não há dúvidas de que Jean Michel matou o sogro Antônio Soares dos Santos, então com 65 anos, a sogra Helena Marra dos Santos, 59 anos, e depois a esposa, a advogada Jaqueline dos Santos, que na época tinha 39 anos.

Jean Michel estaria sendo pressionado pelos sogros a ter um melhor desempenho como marido e assumir todas as responsabilidades financeiras na posição de chefe da família.

Os corpos das vítimas só foram encontrados na manhã do dia seguinte, pela empregada da família. Jean estava vivendo em residência separada da esposa, pelo que seriam problemas de relacionamento com os sogros, conforme relataram testemunhas ouvidas à época. Jaqueline, que era advogada, seguia na casa dos pais.

O acusado vai a júri popular.

OBemdito tenta contato com a Polícia Civil de Umuarama e o advogado contratado pela família das vítimas.

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