Costureira monta banquinha para venda de máscaras na Avenida Paraná
A máscara virou acessório obrigatório com a chegada da pandemia há quase dois. A costureira Naiva Santos de Souza, de […]
A máscara virou acessório obrigatório com a chegada da pandemia há quase dois. A costureira Naiva Santos de Souza, de 60 anos, viu nisso a oportunidade para complementar a renda da família. Ela é costureira e vive com a família na região da Praça Sete de Setembro.
Dona Naiva sempre costurou em casa e ajuda o esposo com a renda da família. Com a pandemia, ela viu o movimento de costura cair e com isso, resolveu usar de suas habilidades para confeccionar máscara que são vendidas na área central em Umuarama.
“A máscara para mim através da pandemia trouxe uma renda maior para minha família. Eu aprendi a fazer a máscara e comecei a costurar para vender’, contou Naiva Santos.
Todos os dias ela monta uma banquinha de vendas na Avenida Paraná em frente a Receita Estadual e oferece seus produtos para quem passa pelo local. “Eu vim até aqui e pedi autorização pro pessoal da Receita e eles disseram que poderia ficar aqui. E desde então estou aqui e realizo minhas vendas. É tudo costurado com muito amor e carinho”, enfatizou.
Naiva encontrou entre os pedais da máquina de costura, formatos, tamanhos e linha a terapia para aliviar a depressão. “Além de contribuir com minha renda eu ainda faço uma terapia. Eu sofro de depressão e isso me ajuda muito”, observou.
Com sorriso escondido em meio a máscara ela não esconde a felicidade em vender seus produtos. “Eu sei que isso é passageiro e rezo para que essa doença possa ir embora logo. Enquanto somos obrigados a usar esse acessório eu fico aqui todos os dias com minhas vendas”, finalizou.