Local do confronto com a polícia em Iporã: suspeito de furtar caminhonete morto a tiros após atentar contra policiais
Com dois suspeitos mortos em confrontos com a Polícia Militar em menos de 24 horas, Umuarama e municípios vizinhos voltam os olhos para uma questão central: o uso da força letal como resposta ao avanço da criminalidade.
Nas duas ocorrências, o cenário é claro: criminosos armados, fuga violenta, disparos contra policiais e uma reação que, à luz da lei, se sustenta em legítima defesa. Para muitos, o recado está dado: o crime não terá terreno livre.
O primeiro confronto com a polícia aconteceu na manhã deste sábado (15), por volta das 8h30, na PR-323, próximo ao distrito de Lovat, em Umuarama. Ever Josias Gonzales Irala, 25 anos, de nacionalidade paraguaia, morreu ao trocar tiros com equipes do 25º Batalhão da Polícia Militar (BPM).
Ele dirigia um caminhão Scania roubado em Minas Gerais e reagiu violentamente à abordagem dos militares.
Segundo a PM, ao perceber que seria interceptado, o suspeito jogou o caminhão contra os policiais, abandonou o veículo e fugiu para uma área de mata. Quando localizado, abriu fogo contra a equipe, que respondeu. O suspeito foi atingido e morreu no local. Uma pistola turca calibre 9 mm foi apreendida, junto ao caminhão recuperado.
Já na madrugada deste domingo (16), entre Perobal e Iporã, a história se repetiu, com nuances próprias. Durante patrulhamento próximo à Expoperobal, uma equipe da Rotam avistou uma Hilux em alta velocidade, realizando manobras perigosas.
A caminhonete, furtada horas antes, era conduzida por um suspeito que também ignorou a ordem de parada e iniciou fuga.
O cerco envolveu apoio de policiais de Iporã e Francisco Alves. Após ser encurralado próximo ao trevo de Iporã, o condutor desceu da caminhonete e correu em direção a uma área escura, de onde teria sacado uma arma contra os policiais.
Houve novo confronto, e o homem foi atingido e morto. Com ele, foi apreendida outra pistola calibre 9 mm, desta vez com numeração raspada, além de balaclava, ferramentas e equipamentos eletrônicos usados em furtos.
Nos dois casos, nenhum policial ficou ferido. As ações foram documentadas e encaminhadas à Polícia Civil e à Polícia Científica para os procedimentos de praxe.
Para a PM, as ocorrências evidenciam que o trabalho de inteligência e o patrulhamento ostensivo têm dado resultado, ainda que os desfechos sejam extremos. Segundo oficiais, os dois confrontos mostram o grau de risco que os agentes enfrentam e a resposta proporcional diante de criminosos armados e dispostos a matar.
No imaginário popular, episódios como esses frequentemente ganham apoio. Em tempos de crescente insegurança e repetidas notícias de crimes violentos, parte significativa da população vê na resposta letal da polícia um “remédio amargo”, mas necessário para preservar a paz social.
A morte de criminosos armados, que atentam contra a vida de agentes públicos, é interpretada por muitos como um sinal de que o Estado está presente.
Umuarama e região vivem um momento tenso, mas a Polícia Militar parece decidida a enviar um aviso direto aos que desafiam a segurança pública: quem atira contra a lei, deve esperar a reação.
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