Fotos: Valdelino Pontes/SECID
O Governo do Estado pretende repassar R$ 1 mil mensais para pessoas em situação de vulnerabilidade de Rio Bonito do Iguaçu. A proposta consta no projeto de lei que institui o Programa Auxílio Paraná, que o Estado vai encaminhar nesta terça-feira (11) para a Assembleia Legislativa (Alep).
O objetivo é oferecer apoio financeiro emergencial a famílias vítimas de desastres naturais em todo o território paranaense. A primeira destinação está prevista para Rio Bonito do Iguaçu, que ainda se recupera da passagem de um tornado.
A proposta autoriza o pagamento de R$ 1.000, por até seis meses, O público-alvo são as famílias com renda de até três salários mínimos que tenham perdido total ou parcialmente a moradia. Além disso, para aqueles que sofreram danos significativos ou ficaram desabrigados em razão de eventos climáticos extremos.
Com a aprovação da matéria, o Estado poderá atender de forma imediata as famílias da cidade devastada na última sexta-feira (7). O fenômeno, com ventos que chegaram a 330 km/h, destruiu cerca de 90% das residências e estabelecimentos comerciais da cidade.
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O novo programa será coordenado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social e Família, com base nas informações e cadastros da Defesa Civil Estadual. O pagamento será feito diretamente ao responsável familiar, por meio de transferência bancária ou outro formato definido em regulamento.
O Governo do Estado realizou até a tarde desta segunda-feira o cadastramento de 1.337 famílias em situação de vulnerabilidade social.
O governador destacou que o Auxílio Paraná representa um marco nas políticas de resposta rápida a emergências. “O Auxílio Paraná nasce como uma política permanente de acolhimento e reconstrução, garantindo que o Estado possa agir com agilidade para amparar quem perdeu tudo”, afirmou. “E estamos fazendo isso nos mesmos moldes do Cartão Comida Boa na época da pandemia. Muita gente precisa se reerguer. Esse recurso ajuda a comprar itens básicos e buscar a retomada da normalidade”.
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Além do atendimento emergencial a Rio Bonito do Iguaçu, o programa poderá ser acionado em qualquer município paranaense que registre situação de calamidade pública ou emergência reconhecida oficialmente pelo Governo do Estado.
O projeto também prevê a possibilidade de reajuste do valor do benefício e alteração do prazo de pagamento. Além disso, o chefe do Poder Executivo pode pedir a prorrogação, conforme a gravidade da situação. As informações sobre renda familiar acontecem por autodeclaração, sujeitas à verificação posterior pelos órgãos competentes.
Desde o fim de semana, o Governo do Estado mantém equipes da Defesa Civil, Polícia Militar e Secretaria do Desenvolvimento Social e Família no município de Rio Bonito do Iguaçu. As ações incluem apoio logístico, limpeza de vias, distribuição de kits de assistência humanitária, colchões, cobertores e telhas, além do acompanhamento psicossocial das famílias atingidas.
O Governo do Paraná também já anunciou que atua em duas frentes para ajudar as famílias com moradias. O governador anunciou a construção emergencial de 320 casas. As obras terão início assim que as equipes de engenharia concluírem os diagnósticos técnicos e estruturais dos terrenos.
As empresas de construção civil que trabalham com o modelo off-site têm prioridade. Elas substituem o “tijolo por tijolo” pela instalação de paredes pré-produzidas. Uma indústria produz as paredes, que chegam prontas para instalação, já com portas, esquadrias e sistemas elétricos e hidráulicos. O investimento deve ser de cerca de R$ 60 milhões, com padrão de custo por metro quadrado.
Esse processo acontecerá em paralelo ao repasse de até R$ 50 mil por família para reformas. Ratinho Junior sancionou a lei nesta terça, chegando a um aporte planejado de R$ 50 milhões.
Equipes do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia do Paraná (Ibape-PR) e da Cohapar, com apoio do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR), estão desde domingo (9) em Rio Bonito do Iguaçu para avaliar as condições das edificações atingidas pelo tornado que devastou parte do município na sexta-feira (7). O grupo já mapeou cerca de 80% das residências e prédios públicos afetados.
(Informações: AEN)
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