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“Continua orando”, disse policial à esposa antes de morrer em operação no Rio de Janeiro

Foto: Reprodução/Redes Sociais
“Continua orando”, disse policial à esposa antes de morrer em operação no Rio de Janeiro
Luiz Fernando - OBemdito
Publicado em 30 de outubro de 2025 às 10h56 - Modificado em 30 de outubro de 2025 às 12h51

O policial militar Herbert Carvalho da Fonseca, de 39 anos, do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), enviou mensagens à esposa pouco antes de morrer durante a megaoperação policial no Rio de Janeiro, na terça-feira (28). A ação, considerada a mais letal da história do estado, deixou mais de 100 mortos, incluindo quatro policiais.

A esposa do sargento compartilhou nas redes sociais o print da última conversa com o marido. No diálogo, ela pergunta se ele estava bem e escreve: “Deus está te cobrindo, estou orando por você”. Herbert responde pedindo que ela continue orando, mas logo depois deixa de responder.

As mensagens seguintes mostram o desespero da esposa ao perceber que não teria mais notícias: “Te amo. Cuidado, pelo amor de Deus. Muitos baleados. Amor, me dá sinal de vida sempre que puder”, escreveu. No post, ela também relatou a dor de não saber como contar à filha sobre a morte do pai.

O sargento Herbert e o colega Cleiton Serafim Gonçalves, de 42 anos, também integrante do Bope, morreram em confronto com criminosos durante a operação. Ambos chegaram a ser levados ao Hospital Getúlio Vargas, mas não resistiram aos ferimentos.

Outros dois policiais civis também morreram: Marcos Vinicius Cardoso Carvalho, de 51 anos, chefe do setor de investigações da 53ª DP (Mesquita), e Rodrigo Velloso Cabral, de 34, do 39ª DP (Pavuna). Este último havia ingressado na instituição há apenas dois meses.

Policiais Mortos Megaoperacao Rio De Janeiro

A operação, que mobilizou cerca de 2,5 mil agentes das polícias Civil e Militar, teve como alvo o Comando Vermelho (CV) e ocorreu nos complexos do Alemão e da Penha, na capital fluminense.

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(Com informações RIC Mais)

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