Polícia Civil cumpriu medida judicial de internação provisória contra os adolescentes (Foto Polícia Civil)
A Polícia Civil do Paraná, por meio da Delegacia de Polícia de Pérola, apreendeu nesta sexta-feira (26) dois adolescentes de 15 anos suspeitos de envolvimento em atos de violência sexual e psicológica contra duas meninas, de 13 e 14 anos, ocorridos em julho de 2025.
O caso chegou ao conhecimento da corporação em 12 de setembro, quando vídeos com cenas de abuso começaram a circular em grupos de mensagens na região. Imediatamente, a equipe de investigação iniciou diligências para identificar todos os envolvidos e apurar cada conduta individualmente.
Segundo a Polícia Civil, a autoridade policial representou pela internação provisória dos dois adolescentes, medida que foi deferida após manifestação favorável do Ministério Público do Paraná. Eles foram encaminhados ao Centro de Socioeducação (Cense), onde permanecem à disposição da Justiça.
Até o momento, não há confirmação de que maiores de idade tenham participação nos atos infracionais. Por se tratar de suspeitas envolvendo jovens, a Polícia Civil reforça a necessidade de sigilo sobre o caso, a fim de preservar a integridade das vítimas e dos investigados.
A corporação também alertou a população para que não armazene nem compartilhe os vídeos relacionados ao caso, lembrando que tal ação configura crime.
Todas as apurações e procedimentos foram encaminhados ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, e novas informações só serão divulgadas quando houver elementos concretos que possam ser compartilhados sem comprometer a investigação.
O armazenamento de conteúdo pornográfico envolvendo menor de 18 anos constitui crime grave, enquadrado no artigo 241-E do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90).
A conduta de adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotos, vídeos ou outro material que contenha cenas de sexo explícito ou pornografia com adolescentes é punível com reclusão de 1 a 4 anos, além de multa.
A lei não exige a intenção de distribuir o material, bastando a mera posse consciente para caracterizar o delito.
A gravidade da ação está no fato de que cada arquivo representa a violação da dignidade e da integridade sexual de uma criança ou adolescente, e o armazenamento perpetua e alimenta esse ciclo de violência.
As penas podem ser aumentadas se o acusado mantinha grande quantidade de arquivos ou se utilizava da internet para compartilhar o conteúdo.
A legislação brasileira adota uma postura rigorosa contra crimes sexuais envolvendo menores, tratando a posse de tal material como parte da cadeia de exploração, que causa danos irreparáveis às vítimas.
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