Os corpos dos paulistas ainda estão em traslado para cidades do interior paulista (Foto Colaboração/OBemdito)
Na manhã deste sábado (20), os corpos de Robishley Hirnani de Oliveira, de 53 anos, Rafael Juliano Marascalchi, de 43 anos, e Diego Henrique Afonso, de 39 anos, ainda não haviam chegado a São José do Rio Preto e Olímpia, em São Paulo.
Diego, único morador de Olímpia, também está sendo transportado pela mesma funerária responsável pelos demais. À reportagem do OBemdito, a empresa informou que não havia previsão de chegada, velório ou sepultamento, já que o carro fúnebre seguia em trânsito.
Enquanto isso, em meio à dor e à comoção, o corpo de Alencar Gonçalves de Souza, de 36 anos, foi sepultado na noite de sexta-feira (19) no cemitério municipal de Icaraíma. Em respeito à família, o OBemdito não divulgou imagens do ritual de despedida.
Após a liberação do Instituto Médico-Legal (IML) de Umuarama, o corpo foi levado até a cidade natal, preparado e aguardou a chegada de um irmão e sua família para dar início ao cortejo fúnebre. No cemitério, um padre conduziu a cerimônia católica antes do sepultamento.
A família Gonçalves optou por preservar a intimidade no momento de despedida, evitando exposição diante da grande repercussão do caso e resguardando, sobretudo, o patriarca, Alencar Favoreto de Souza, de 68 anos.
Alencar e os demais foram localizados na noite de quinta-feira (18), após mais de 45 dias de desaparecimento em Icaraíma. Os quatro estavam enterrados em uma vala profunda de solo argiloso, em área de mata fechada, a cerca de 650 metros do ponto onde a Fiat Toro branca usada pelas vítimas havia sido encontrada soterrada no dia 12 de agosto.
A operação de resgate começou por volta das 23h de quinta-feira e durou quatro horas, mobilizando Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Científica, Força Nacional e IML. O terreno argiloso e a profundidade da vala dificultaram os trabalhos.
Em entrevista a OBemdito, Alesandra Gonçalves de Souza, de 37 anos, irmã de Alencar, falou sobre o fim da espera com uma mistura de alívio e sofrimento.
“Agora nossas lágrimas são de um coração cheio de dor, mas a espera acabou. Vamos seguir e dar ao corpo dele o lugar certo”, disse.
As vítimas foram vistas pela última vez em 5 de agosto, quando seguiram para uma propriedade rural cobrar uma dívida da família Buscariollo. Desde então, os celulares ficaram inacessíveis.
Os principais suspeitos, Antonio Buscariollo, de 63 anos, e Paulo Ricardo Buscariollo, de 22 anos, seguem foragidos com prisão preventiva decretada.
A Polícia Civil classifica o caso como de alta complexidade e deve realizar coletiva de imprensa para detalhar os avanços da investigação.
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