Foto: Reprodução/Redes Sociais
O padrasto Diego Sanches confessou, nesta segunda-feira (23), o assassinato menina Larissa Manoela Santos de Lucena, de 10 anos, encontrada morta com 16 facadas no dia 12 de junho, dentro da casa onde vivia com a mãe Adenúzia Silva, em Barueri, na Grande São Paulo. A informação foi confirmada pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo. Segundo a pasta, o delegado responsável pelo caso solicitou a prisão temporária do suspeito.
De acordo com o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada na manhã do dia 12 para atender a um chamado que, inicialmente, indicava uma possível tentativa de suicídio. No entanto, ao chegarem ao local, os policiais encontraram a criança já sem vida.
Larissa apresentava múltiplos ferimentos provocados por arma branca. As facadas atingiram principalmente o pescoço, o rosto e o peito da vítima. A cena chocou os agentes que atenderam a ocorrência: o corpo da menina estava caído ao lado de um edredom encharcado de sangue.
Segundo os peritos que estiveram na residência, não havia sinais de arrombamento ou de luta corporal, o que reforça a suspeita de que Larissa tenha sido morta enquanto dormia. A menina estava vestida, e os primeiros levantamentos indicam que não houve violência sexual.
Adenúzia Silva, mãe de Larissa, prestou depoimento no mesmo dia. Ela contou que saiu para trabalhar por volta das 6h da manhã e que a filha ficaria sozinha em casa até o início da tarde, quando deveria ir à escola.
A mãe ainda relatou que a residência normalmente não ficava trancada durante o dia, o que poderia ter facilitado a entrada de terceiros. No entanto, afirmou não ter conhecimento de quem poderia estar envolvido no assassinato da filha nem sobre possíveis motivações.
Durante o depoimento, Adenúzia revelou que o pai biológico da menina tinha um histórico de comportamento violento, tanto com ela quanto com Larissa Manoela. Segundo a mãe, chegou a contar com medida protetiva preventiva contra o genitor por episódios anteriores de agressão.
As primeiras suspeitas, inclusive, recaíram sobre o pai biológico. Porém, a linha de investigação mudou de direção para o padrasto da menina.
Desde o início das investigações, Diego já era tratado como um dos principais suspeitos. Câmeras de segurança da vizinhança registraram imagens de um homem usando sandálias semelhantes às do padrasto circulando próximo à casa da família na manhã do crime. A polícia também encontrou um bilhete em que ele pedia perdão à mãe da criança.
No primeiro depoimento, prestado no dia 13 de junho, um dia após o corpo ter sido encontrado, Diego negou envolvimento. O celular e um par de chinelos foram apreendidos com ele. O pai biológico da vítima relatou à polícia que o padrasto já havia feito ameaças à menina.
No dia 16 de junho, Diego foi novamente ouvido pela polícia e, mais uma vez, negou participação no assassinato. À época, afirmou manter uma boa relação com Larissa Manoela. “Não tenho nada a ver com isso. A gente brincava normalmente”, declarou à polícia.
Dois dias depois, em 18 de junho, ele prestou novo depoimento. Na ocasião, duas testemunhas tentaram fornecer álibis. Um homem alegou que Diego havia trabalhado em sua casa entre 15h e 18h do dia do crime. Já a filha da chefe de Diego disse que ele esteve no trabalho pela manhã. No entanto, imagens de câmeras de segurança mostraram o suspeito usando roupas diferentes pela manhã e à tarde.
Nesta segunda-feira (23), ao fim do terceiro depoimento, Diego confessou o assassinato. A informação foi confirmada pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo. Segundo a pasta, o delegado responsável pelo caso solicitou a prisão temporária do suspeito e aguarda a decisão da Justiça.
Após admitir o crime, Diego foi encaminhado para o exame de corpo de delito, procedimento padrão antes da inclusão no sistema prisional. Ele será transferido para a Cadeia Pública de Carapicuíba, onde aguardará o andamento do processo.
Com a confissão do padrasto, a investigação agora se concentra em esclarecer as motivações do assassinato. A Polícia Civil ainda não divulgou detalhes sobre o que levou Diego a cometer o crime. A apuração segue em andamento.
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