Cotidiano

Condenada pela morte do menino Bernardo é encontrada morta em presídio

Edelvânia Wirganovicz, condenada pela morte de Bernardo Uglione Boldrini, foi encontrada morta nesta terça-feira (22) no Instituto Penal Feminino de Porto Alegre. A morte da detenta, que cumpria pena em regime semiaberto, será investigada pela Polícia Civil e pelo Instituto Geral de Perícias do Rio Grande do Sul. A morte levanta suspeitas de suicídio, segundo a Polícia Penal.

Edelvânia foi presa por participação no assassinato do menino Bernardo, ocorrido em abril de 2014, em Três Passos, no noroeste gaúcho. À época, ela admitiu envolvimento e revelou o local onde o corpo da criança havia sido enterrado. Ela era amiga próxima de Graciele Ugulini, madrasta do menino e também condenada pelo crime.

A defesa de Edelvânia declarou que não havia sido informada oficialmente sobre o ocorrido até a última atualização da reportagem. A detenta teve sua prisão domiciliar revogada em fevereiro de 2025 e retornou ao sistema prisional.

A morte de Edelvânia Wirganovicz ocorre após anos de repercussão do caso. Em 2019, o júri condenou quatro pessoas: Leandro Boldrini (pai), Graciele Ugulini (madrasta), Edelvânia e Evandro Wirganovicz (irmão da amiga). Edelvânia cumpria pena de 22 anos e 10 meses por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

Bernardo desapareceu em 4 de abril de 2014. Seu corpo foi localizado dez dias depois, enterrado às margens de um rio em Frederico Westphalen. A morte, segundo o atestado de óbito, foi violenta. O documento destacou que o corpo estava em avançado estado de decomposição.

A condenação dos réus se baseou em provas que indicaram crime por motivo torpe, uso de veneno e ocultação. A motivação financeira foi apontada pelo Ministério Público. Graciele teria prometido R$ 6 mil a Edelvânia pela participação no crime.

O caso, que chocou o país, voltou a chamar atenção com a morte de Edelvânia Wirganovicz. As investigações seguem em andamento para apurar as causas do óbito da condenada pela morte de Bernardo.

(OBemdito com informações CNN Brasil e sites)

Rodrigo Mello

Formado em Jornalismo pelo Centro Universitário de Pato Branco (Unidep), tem especialização em Docência e Gestão do Ensino Superior pela Universidade Paranaense (Unipar). Com 23 anos de experiência, trabalhou em portais de notícia, assessoria de imprensa, TV e rádio. Foi assessor parlamentar na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) e secretário municipal de Comunicação entre os anos de 2010 e 2013. Atualmente, é jornalista no portal OBemdito, onde escreve sobre política, educação, saúde, cidadania e segurança pública.

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