Foto: Reprodução/Redes Sociais
A adolescente Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, foi assassinada com três facadas em Cajamar, na Grande São Paulo. Segundo a perícia, sinais de tortura estavam presentes no corpo, encontrado uma semana após o sequestro da jovem, ocorrido quando ela saía do trabalho. A Polícia Civil afirma que o crime aconteceu em outro local, mas ainda não identificaram o cativeiro.
De acordo com Luiz Carlos do Carmo, diretor da Polícia Civil da Grande São Paulo, há indícios de que mais de uma pessoa tenha participado do crime. A polícia prendeu temporariamente Maicol Antonio Sales dos Santos no sábado (8) e manteve a prisão no domingo (9). Ele é dono de um Toyota Corolla prata, veículo flagrado na cena do crime.
Testemunhas afirmaram que Maicol estava nas proximidades do local do assassinato. Além disso, vizinhos relataram movimentação suspeita na residência dele na noite do desaparecimento de Vitória. Durante depoimento, o suspeito disse que estava com a esposa na noite do crime, mas a mulher desmentiu essa versão, alegando que passou a noite na casa da mãe. A contradição contribuiu para sua prisão.
Outro elemento importante na investigação foi a descoberta de um fio de cabelo dentro do carro de Maicol. A Polícia Civil aguarda o resultado do exame de DNA para confirmar se pertence à vítima. Além disso, os investigadores solicitaram a prisão temporária de Daniel Lucas Pereira, que seria outro suspeito no caso, mas a Justiça negou o pedido.
Uma reviravolta no caso colocou Carlos Alberto Souza, pai da adolescente de 17 anos que foi morta a facadas, entre os investigados. Segundo informações repassadas, os investigadores identificaram contradições em seu depoimento e alegam que seu comportamento gerou desconfiança.
A polícia considera suspeita a atitude de Carlos Alberto ao solicitar um terreno ao prefeito de Cajamar logo após a confirmação da morte da filha. Além disso, ele teria omitido o fato de que ligou diversas vezes para Vitória no dia do desaparecimento.
A defesa do pai da vítima, representada pelo advogado Fabio Costa, classificou a suspeita como “absurda” e pretende reverter a situação ainda nesta semana. Costa argumenta que ninguém ouviu formalmente Carlos Alberto e que o incluíram na lista de suspeitos apenas por sua suposta frieza ao falar sobre a morte da filha.
A Polícia Civil de São Paulo efetuou a prisão temporária de Maicol Santos na tarde de sábado (8). Ele se identificou como o proprietário do Corolla que perseguiu Vitória minutos antes de seu desaparecimento, na madrugada do dia 27 de fevereiro.
A Justiça decretou a prisão após aceitar o pedido dos investigadores. A decisão levou em consideração os depoimentos das testemunhas e a contradição entre a versão de Maicol e a de sua esposa. Dois vizinhos também relataram que o veículo, normalmente estacionado do lado de fora da casa do suspeito, não estava no local na noite do crime.
Maicol alegou que deixou o carro na garagem naquela noite, mas os investigadores não consideraram a explicação convincente. Com base nos elementos reunidos até o momento, a Justiça determinou sua prisão temporária por 30 dias enquanto as investigações prosseguem.
A Polícia Civil segue ouvindo testemunhas e coletando provas para esclarecer o real envolvimento de cada suspeito no caso.
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