Brasil

Saúde do papa Francisco se agrava e Vaticano vê recuperação incerta

O Vaticano notificou neste sábado (22) que o papa Francisco, de 88 anos, enfrentou uma manhã difícil, marcada por uma piora em sua crise respiratória. A saúde do papa Francisco exigiu intervenções médicas, incluindo a administração de terapias com alto fluxo de oxigênio, para lidar com os problemas respiratórios apresentados.

Além disso, exames revelaram uma baixa contagem de plaquetas, indicando anemia, o que levou a administração de transfusões de sangue.

“O Santo Padre permanece alerta e passou o dia sentado em uma cadeira, mas está em condição pior do que ontem (sexta). Por ora, o prognóstico segue reservado”, acrescentou o boletim da Santa Sé.

Médicos expressam cautela sobre a evolução do estado de saúde do papa Francisco, sem se comprometer com previsões precisas de recuperação.

Francisco, internado desde o último dia 14 devido a um quadro de pneumonia bilateral, terá que se abster de liderar a tradicional oração do Angelus pela segunda semana consecutiva. A cerimônia deste domingo será publicada, mas não conduzida por ele.

Na sexta-feira (21), uma coletiva de imprensa detalhou o cenário da saúde do papa. Sergio Alfieri e Luigi Carbone, ambos liderando suas respectivas áreas no atendimento médico ao líder católico, abordaram as principais preocupações.

Eles preveem que Francisco continue no hospital por pelo menos mais uma semana. Embora não esteja conectado a um respirador, a condição dele não permite relaxo, considerando as dificuldades respiratórias que limitam suas atividades.

Um dos principais riscos potenciais é o desenvolvimento de sepse, uma resposta inflamatória grave a infecções. Alfieri destacou que, enquanto seus pulmões ainda estão comprometidos, o risco permanece, embora ainda não se tenha verificado tal infecção.

“O papa Francisco quis sempre que falássemos a verdade sobre sua saúde”, afirmaram os médicos, cujas declarações substanciam os boletins liberados ao público.

De acordo com o Vaticano, apesar destes desafios, o papa se mantém informado e engajado em suas atividades. Continua a ler e assinar documentos, bem como a dialogar com seus colaboradores mais próximos, empenhado na liderança, mesmo à distância.

Leonardo Revesso

Graduado em Direito pela Unipar, mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP e especializando em Neurociência do Consumo pela ESPM. Tutor da Olívia, da Ludi e da Mila. Está no jornalismo há 27 anos (iniciou aos 15). No OBemdito escreve sobre política e consumo.

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